Em busca do hexa, Brasil terá missão difícil no Catar

Há 20 anos de seu último título mundial, o Brasil vai ao Catar com a missão de buscar o hexacampeonato. Mas a jornada não será nada fácil, uma vez que pelo menos outras cinco seleções são apontadas como favoritas.

| Evandro Carvalho

 

Há 20 anos de seu último título mundial, o Brasil vai ao Catar com a missão de buscar o hexacampeonato. Mas a jornada não será nada fácil, uma vez que pelo menos outras cinco seleções são apontadas como favoritas. Se você também tem um palpite para a Copa do Mundo, aproveite o Betano código promocional e faça sua previsão.

Desde a conquista do Mundial de 2002, a seleção brasileira colecionou fracassos na competição. Foi eliminada três vezes nas quartas de final (2006, 2010 e 2018) e uma na semifinal (2014) – porém, nesta ocasião sofreu uma humilhante derrota de 7 a 1 para a Alemanha, em casa. Portanto, o histórico recente do Brasil não é nada animador.

Em contrapartida, a seleção tem como grande trunfo o trabalho longevo de Tite, que conhece muito bem as peças que tem à disposição. Em sua segunda Copa do Mundo, o treinador será cobrado a apresentar um resultado melhor do que o obtido em 2018, quando a seleção foi eliminada pela primeira seleção europeia que enfrentou nas fases finais.

Tite é, sem dúvidas, um dos melhores treinadores brasileiros, e é um homem sério. É claro que ele faz algumas escolhas duvidosas – mas qual treinador não as faz? Seu maior desafio será conseguir mesclar experiência e juventude e manter a equipe 100% focada durante a competição. E é difícil saber se ele terá a ajuda dos jogadores mais experientes do elenco, pois o próprio Neymar, aos 30 anos de idade, continua agindo como se fosse o “menino Ney”.

Será ótimo para a seleção – e para ele mesmo –, se o craque do Paris Saint-Germain encarar a competição com seriedade e tiver um comportamento muito diferente daquele apresentado na Rússia, quando Neymar virou meme no mundo todo por suas simulações ao longo da Copa do Mundo.

É inegável que ele é um jogador bastante talentoso, e por isso mesmo é difícil ver tanto potencial sendo desperdiçado. Se Neymar tivesse o comportamento de Messi em campo, estaríamos diante de um jogador adorado no mundo inteiro. Mas a realidade é que Neymar é rejeitado por boa parte da torcida brasileira e por muitos fãs do PSG, que já o vaiaram diversas vezes no estádio.

A Copa do Mundo do Catar será a sua chance para mostrar que amadureceu e que pode ser capaz de liderar a seleção brasileira em uma competição tão importante. Tite, por sua vez, terá um papel decisivo nesse processo. A jornada rumo ao hexa não será nada fácil, mas um eventual sucesso da seleção passa por um bom trabalho do treinador e de seu camisa 10.

 



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