Segundo o diagnóstico preliminar divulgado esta semana sobre o tráfico de pessoas no Brasil, elaborado pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), em seis anos, quase 500 brasileiros foram vítimas do tráfico de pessoas. Desse total, 337 casos, que representam mais de 70% dos registros feitos de 2005 a 2011, referem-se à exploração sexual. Mais 135 ocorrências tratam de trabalho análogo à escravidão.
O levantamento mostra que a maioria dos casos foi registrada nos estados de Pernambuco, da Bahia e de Mato Grosso do Sul. No Piauí, as cidades de União, José de Freitas e Barras servem como rota do tráfico de pessoas.
Recentemente a cidade de União figurou também na rota da prostituição infantil. Sabe o que isto significa? Falta de políticas públicas direcionadas aos nossos jovens, nossos gestores precisa priorizar a geração de emprego e renda. Para se combater este problema é preciso ter projeto e vontade política.
A nível nacional a estratégia para combater o tráfico de pessoas tem se baseado em campanhas de conscientização e em uma rede nacional de apoio às vítimas. De acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, o governo federal vai anunciar, nos próximos dias, um pacote de medidas para o enfrentamento ao tráfico de pessoas.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.