Radialistas e Assessores de Comunicação participam de oficinas sobre Hanseníase

Radialistas e Assessores de Comunicação participam de oficinas sobre Hanseníase

Mara Regia - Radialista da Rádio Nacional | Aldo Melo

Radialistas e assessores de comunicação de vários municípios piauienses participaram, durante dois dias (30 e 31/03), no Hotel Cabana, em Teresina, de uma oficina de formação em hanseníase. A oficina foi ministrada por Kátia Souto, jornalista e membro da coordenação geral de controle da hanseníase do Ministério da Saúde e Mara Regia, radialista da Empresa Brasil de Comunicação e da Rádio Nacional.

Realizada pela Secretaria de Saúde do Estado em parceria com a Coordenação Geral do Programa de Controle da Hanseníase (CRPNCH) e Projeto Barras, a oficina faz parte de um conjunto de medidas voltadas para a capacitação de profissionais da comunicação em ações comunicativas em rádio visando contribuir para a superação de estigmas e preconceitos sobre a doença e o fortalecimento de ações preventivas.

De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Lindalva Maria Ferreira Marques, a preocupação com a hanseníase se justifica porque o Piauí tem um indicativo hiperendêmico, com 6,4 casos por cada grupo de10.000 habitantes. ?Já tentamos alcançar a meta de 1 caso para cada 10.000 habitantes por três anos, mas não conseguimos?, afirmou ela. Acrescentou que Teresina concentra 49% de todos os casos de hanseníase diagnosticados no Estado. Ainda segundo a coordenadora, em 2008 foram diagnosticados no Piauí 1.940 casos novos de hanseníase e em 2009 o número de casos chegou a 1.200.

Para a jornalista Kátia Souto os comunicadores têm dois desafios a superar na imagem tanto da rede de saúde quanto da população em geral. Um dos conceitos é ver a saúde como qualidade de vida e não apenas como ausência de doença. Ela enfatiza a necessidade de mudar essa concepção do imaginário da sociedade e dos profissionais da comunicação. A coordenadora do PNCH informou que o Brasil, tem o segundo maior número de casos de hanseníase do mundo com cerca de 39.000 casos novos por ano. ?Só perdemos para a Índia, mas se levarmos em conta a população dos dois países, o Brasil fica em primeiro lugar?, afirmou ela.

O município de União enviou dois representantes, eu como radialista e a jornalista Viviane Menegazzo da assessoria de comunicação da prefeitura



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