Ao menos seis pessoas morreram e três estão desaparecidas pelo naufrágio de uma embarcação onde cerca de 100 pessoas participavam de uma festa na noite de domingo (22/05) no Lago Paranoá, em Brasília, informaram nesta segunda-feira (23/05) fontes oficiais.
Ao menos seis pessoas morreram e três estão desaparecidas pelo naufrágio de uma embarcação onde cerca de 100 pessoas participavam de uma festa na noite de domingo (22/05) no Lago Paranoá, em Brasília, informaram nesta segunda-feira (23/05) fontes oficiais.
ReutersA sanraimundense Priscila Galvão Plácido Ferreira, 24, (foto ao lado) que mora há 10 anos em Brasília estava a bordo do navio e teve ferimentos leves. Priscila, que machucou o joelho no acidente, conta que ficou pendurada em uma barra de ferro com pelo menos mais dez pessoas. Como não sabia nadar, ficou de colete até ser resgatada. "Foi desesperador, mas todos que estavam lá foram muito solidários", relembra.
As razões do naufrágio ainda são investigadas, segundo o coronel Luis Blumm, porta-voz do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
As equipes de resgate recuperaram os corpos de dois adultos e de duas crianças, entre elas um bebê, mas as operações já foram suspensas por falta de luz e serão retomadas nesta terça-feira, segundo a "Agência Brasil".
"Ainda não temos uma lista definitiva dos passageiros do barco, por isso que não é possível dizer quantas pessoas estavam a bordo", informou Blumm, que acrescentou que 94 pessoas foram retiradas da água com vida.
O delegado da Marinha Fábio Rogério Leite afirmou que ainda se desconhecem as causas do acidente, mas que há indícios de superlotação, já que a embarcação tinha capacidade para 90 pessoas.
De acordo com Leite, as tubulações que controlam a flutuação apresentavam rachaduras, mas precisou que até que se resgate a embarcação, que está a 17 metros de profundidade, não será possível determinar se essa falha na estrutura foi a causa do naufrágio.
Segundo testemunhas, o barco começou a afundar lentamente por volta das 20h de domingo, processo que durou cerca de dez minutos.
Alguns dos passageiros denunciaram que o número de coletes salva-vidas era insuficiente para todos os que estavam a bordo.
Saoraimundo.com
Com informações do UOL
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