O IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - de Redenção do Gurguéia em publicação recente do INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ocupou uma das 10 piores colocações do estado que tem 224 municípios. Um dado preocupante, pois numa escala de 0 a 10, Redenção ficou com nota 3,0.
Vários são os fatores que levam a esta situação, no entanto, as instituições e seus gestores que deveriam estar trabalhando no sentido de reverter este índice, estão na verdade corroborando para decadência total.
Na rede estadual, o Transporte Escolar que faz o translado de alunos da Zona Rural para as escolas (que ficam todas na sede do município) está parado. O motivo é a falta de pagamento aos carros contratados, o governo faz uma licitação no início do ano e, as empresas vencedoras contratam carros na cidade para este serviço por preços relativamente baixos e por cima atrasam estes pagamentos. No caso em tela, são três meses de atraso, o que deixa os proprietários de veículos impossibilitados de realizar o serviço, principalmente em função dos custos operacionais como motoristas e combustível.
Na rede municipal a situação é pior, pois ataca diretamente o educando.
Neste dia 05 de setembro os professores fizeram a 4ª paralização (em menos de 30 dias) e a 5ª ficou marcada para dia 15 de setembro, inclusive com manifestação pelas ruas e avenidas. Os professores reivindicam implantação do Piso Salarial que deveria ter sido implantado em janeiro de 2017, pagamentos de meses atrasados (novembro e dezembro) e 1/3 de férias do administrativo.
Neste caso, os dias de paralização afetam diretamente o aluno que deixa de ver um determinado conteúdo e, considerando o início do ano letivo já em março entre outros fatores, percebe-se um prejuízo imensurável à caminhada pedagógica destas crianças.
As instituições
A empresa responsável pelo transporte da rede estadual diz que regularizará os pagamentos nesta semana.
A Secretaria de Educação do Município ainda não estabeleceu uma rodada de conversa com os profissionais do setor.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.