Os trabalhadores em educação do município de Redenção do Gurguéia deflagraram greve geral e por tempo indeterminado no dia 26 de fevereiro de 2014.
O movimento paredista tem como origem o não pagamento de cerca de 30% dos salários de novembro/13, salário integral de dezembro/13 e um terço de férias.
A Secretaria de Educação informa que os problemas de atraso se devem aos meses de novembro e dezembro de 2012 além de um terço de férias daquele ano que foi alvo de acordo judicial, parcelados para pagamento com recursos de 2013.
Em entrevista à Rádio Redenção FM o Prefeito falou do impedimento jurídico de pagar os salários de 2013 com recursos de 2014 (FUNDEB). Disse ele que foram pagos janeiro e fevereiro de 2014 e se comprometeria a pagar o mês de março adiantado, posteriormente parcelando os meses do ano anterior.
Já o Presidente do SINTERG Prof. Cleris Marques também em entrevista à Rádio Redenção FM (Informativo 88) disse não aceitar essa proposta, pois quer receber o mês trabalhado e não receber por um serviço que ainda não prestou. O Presidente também reivindica implantação do Piso e mudança de classe e nível referente ao ano de 2013.
Neste dia 15 (sábado), representantes do Sindicato, Secretaria de Educação e Departamento Financeiro se reuniram para buscar uma solução, porém não houve consenso mútuo.
Nestes dias 17, 18 e 19 acontece uma paralisação nacional. Em Redenção do Gurguéia os sindicatos SINTE (estadual) e SINTERG (municipal) promovem um ato público na Praça José Dário dos Santos e nas ruas da cidade incluindo paralisação na Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal. Para o ato, foram convidados pais, alunos e a comunidade em geral através de serviço de som.
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