O Brasil passa por uma grande crise no setor de abastecimento d’água de Norte a Sul do país.
No extremo Sul piauiense onde temos um dos maiores lençóis freáticos do Brasil com grandes aquíferos capazes de promover espetáculos com poços jorrantes como Poço Violeto entre outros (o que retrata também grande desperdício de água), também vive a crise, porém provocada pela ingerência da empresa (estatal) responsável pelo abastecimento que muito arrecada e não investe como deve nos municípios.
Redenção do Gurguéia vive o oposto. Antes, enquanto a cidade era atendida pela empresa estatal (estadual) o custo da conta de uma residência de 4 pessoas girava entre R$ 120,00 a 180,00.
Em 2013 a Prefeitura conseguiu municipalizar o abastecimento de água criando um órgão específico para administrar – AERG – Companhia de Abastecimento de Água de Redenção do Gurguéia.
Com isso, o custo da conta de água caiu para R$ 22,00 e 26,00 em taxa única e com uma atuação mais efetiva no combate ao desperdício com canos quebrados etc.
Por outro lado, em função do baixo custo, a população passou a consumir de forma mais desordenada. Bairros como Geocunda e Av. Gurguéia que sempre sofreram com a falta d’água tiveram esse problema agravado. Para resolver essa situação, a AERG está abrindo mais um poço artesiano.
O poço já está com 42 m de profundidade sendo desses, cinco de água. Ao todo serão perfurados 120 m com conclusão prevista para os próximos 30 dias.
O Presidente da AERG – Marcílio Braz - acredita que com a conclusão desse poço e os serviços que foram realizados recentemente no revestimento dos poços já existentes que estavam com canos corroídos e desperdiçando água, (pois a mais de 20 anos não tinham sido feito nenhuma manutenção) deve resolver todos os problemas enfrentados por alguns bairros da cidade.
O poço está sendo perfurado na parte mais alta da cidade, o que tornará o abastecimento mais efetivo, considerando o sistema de gravidade.
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