VII Congresso Nacional da ABRAÇO em Brasília

VII Congresso Nacional da ABRAÇO em Brasília

As rádios comunitárias, as inovações tecnológicas e o desenvolvimento sustentável.

Com esses temas, foi aberto na noite de quinta (20), no Museu Nacional da República, o VII Congresso Nacional da Abraço, no Museu Nacional, em Brasília com o objetivo principal de levar os delegados e observadores participantes do evento a discutir a realidade e os rumos das rádios comunitárias.

Na solenidade de abertura, que teve início às 20 horas, os convidados à mesa fizeram questão de reafirmarem a parceria que existentes entre as instituições que representam e a Abraço Nacional, que resultam em convênios visando à capacitação dos envolvidos com as Radcoms, além de lembrar que a democratização da comunicação no Brasil passa, primordialmente pelas rádios comunitárias.

O coordenador do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e ex-presidente da Federação, Celso Schroeder, que tem participado, nos últimos 15 anos da luta pela organização das rádios comunitárias no Brasil, tanto em seu pronunciamento de abertura, na quinta feira, quanto na conferência de sexta-feira, fez questão de lembrar que as rádios comunitárias ?cumprem e cumprirão um papel primordial a democratização e na constituição de um novo país, devido à sua importância social e sua luta contra os grilhões que ainda insistem em deixar presa a liberdade de expressão?.

Para Schroeder, os pontos apresentados pela Associação Brasileira de Rádioddifusão Comunitária e aprovados durante a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro de 2009, devem ser levados a efeito.

?Os monopólios que enfrentamos e que não são poucos são fortes e tem muito mais poderes do que na Argentina e dessa forma não podemos inibir nem nos intimidar?, disse ele.

Para enfrentar estas forças, de acordo com Schroeder, ?temos que dar respaldo repressão às ações governamentais para que a sociedade compreenda o que estamos fazendo em busca da liberdade de expressão, que, em seu nome, devemos implementar?.

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, por exemplo, garantiu que naquele Estado o Poder Executivo ?tem as rádios comunitárias como um grande aliado na divulgação das ações do governo?.

Ele, no entanto, reconheceu que ?existe ainda muita luta pela frente para que as rádios comunitárias possam realmente exercer seu papel em toda plenitude?.

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), uma das participantes de várias fases de discussões e também de palestras ocorridas durante o dia na quinta-feira (20), lembrou, durante o Encontro Nacional dos Coletivos Estaduais de Mulheres Dirigentes de Rádios Comunitárias, com a presença de representantes do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfêmea), da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulher) e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que o parlamento deverá discutir a democratização na área de comunicações.

Ainda segundo ela, o Congresso da Abraço também vai discutir formas de fazer com que as propostas aprovados na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) sejam colocadas em prática.

Na oportunidade aproveitamos para fazer uma visita até o Ministérios das Comunicações, para ver de perto como está o processo da solicitação de outorga na nossa rádio e sentir de perto como seria o tratamento do pessoal do órgão para conosco o que eu fiquei completamente abismado pela atenção e assistência que o pessoal deu a mim com informações, orientações e o mais importante a preocupação deles para saber se eu estava entendendo o que eles estavam falando para mim.

Ao Lemoel, homem forte dos processos das rádios os meus agradecimentos e reconhecimentos pelo muito que você fez por mim aí no MC.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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