Foi fechada uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Pedro II, Agentes de Endemias, Coordenação de Vigilância em Saúde e a Promotoria Pública de Pedro II.
O objetivo da reunião que aconteceu terça feira (29), no prédio da Câmara Municipal de Pedro II, que culminou com essa parceria foi à dificuldade que os Agentes de Endemias, estão tendo para entrar em algumas casas que estão fechadas para realizar o trabalho de inspeção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti.
Segundo o Rubens Galvão, Coordenador dos Agentes de Endemias, são aproximadamente duzentas residências que estão tendo esse problema e que diante da gravidade da Dengue, doença provocada pela picada do mosquito Aedes aegypti, infectado, o que poderá gerar um quadro de surto ou epidemia caso o trabalho não seja feito de forma correta. Para isso é que estamos de forma preventiva procurando ver de que forma os Agentes de Endemias, poderão adentrar a essas residências e ver se tem ou não foco do mosquito, se tiver eliminar antes que o mesmo chegue à sua fase adulta que é o período de contaminação.
Para isso foi solicitada a presença do Promotor de Justiça de Pedro II Dr. Plínio Fabrício Fontes, que como sempre, se manifestou está à inteira disposição para colaborar nesse processo. O mesmo criou um boletim de notificação que será entregue aos moradores reincidentes, onde os Agentes de Endemias, sempre quando visitam encontram as lavas do mosquito da Dengue. Serão três notificações, sendo que a terceira será cobrada multa por está descumprindo, dificultando o trabalho do Agente de Endemias e colocar em risco a vida de pessoas que moram ao redor da residência com foco do mosquito.
Na oportunidade foi relatado por um dos Agentes de Endemias de nome Liliane, que ?na caixa d?água sem tampa de uma lanchonete de Pedro II, que fica na Avenida Coronel Cordeiro próximo a ponte, foi presenciado além de muitas larvas do mosquito da Dengue, também foi encontrado fezes de rato?.
Em outra cidade ou estado, a lanchonete teria sido lacrada e o proprietário responderia processo, mais como é aqui infelizmente não aconteceu nada a não ser um prazo de quinze dias para o proprietário tomar providências.
Se em Pedro II existisse um órgão fiscalizador, com pessoas preparadas para executar esse trabalho, 75% dos estabelecimentos que comercializam alimentos seriam interditados, ou seja, lacrados, porque a falta de higiene, a sujeira é grande.
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