USAV, Junho e Julho, coleta de sangue animal

USAV, Junho e Julho, coleta de sangue animal

Equipe ADAPI de Pedro II | Edinardo Pinto

Os criadores de gado de Pedro II, Milton Brandão e Lagoa do São Francisco, cerca de 851 produtores, não vacinarão contra febre aftosa em maio, como vinham fazendo todos os anos. A primeira etapa anual da vacinação foi adiada e acontecerá de 1º a 30 de junho.

O coordenador da Unidade de Sanidade Animal e Vegetal (USAV) de Pedro II, médico veterinário Kelme Lemos, informou que a vacinação foi adiada para que seja realizada, em maio, a primeira etapa do inquérito epidemiológico determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA.

Kelme Lemos, disse que o inquérito terá várias etapas e vai até outubro, para determinar, ainda neste ano, se não há ocorrência do vírus da aftosa no Piauí. Será um passo decisivo para que o Estado seja classificado como zona livre da doença. ?Nós já estamos trabalhando nisso há algum tempo, vacinando o rebanho, fiscalizando e orientando os criadores. O inquérito será um passo importante para nossa almejada mudança de status para aftosa?, afirmou.

Como será o inquérito

Ele explicou que três criadores de gado, um de Pedro II, outro de Milton Brandão, e um da Lagoa do São Francisco, municípios sob jurisdição da USAV-Pedro II, foram escolhidos em sorteio aleatório feito pelo MAPA, em Brasília. Em maio, os técnicos da USAV de Pedro II visitarão esses proprietários, para uma entrevista prévia.

A visita será a primeira etapa do inquérito e nela, os criadores serão informados dos objetivos e da importância do procedimento. ?Eles serão orientados a não vacinar nem comercializar o gado neste primeiro momento. E saberão que a mudança de status do Piauí vai depender deles. Na realidade, esses produtores saberão que caberá a eles a honra de ter contribuído para esse marco importante, que é a mudança de classificação do Estado?, disse Kelme Lemos.

Mudança de status

Na segunda etapa do inquérito, entre junho e julho, os técnicos da USAV-Pedro II coletarão amostras de sangue dos animais nas três fazendas sorteadas. O material coletado será enviado para a Lanagro, que é a rede de laboratórios oficiais do MAPA.

Ele alertou que poderá haver uma segunda coleta de amostras, como garantia para eventual constatação de material contaminado por vírus da febre aftosa. Haverá outras etapas do inquérito, que acontecerão até outubro.

O laudo final será conhecido no fim daquele mês, quando também será feito o anúncio da possível mudança de status do Piauí para febre aftosa. Hoje, o Piauí é classificado como de médio risco. ?Nossa expectativa é de que consigamos ser, finalmente, classificados como livres da doença?, disse o coordenador da instituição.



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