Dia 02 de janeiro de 2017, o que seria um dia de trabalho normal, para a nova administração do prefeito eleito Alvimar Martins e Vice Elizabete Brandão, caso tivesse sido feito processo de entrega normal, o que não foi. Em alguns setores municipais, como a Secretarias de Saúde e Assistência Social, o que se observa é a falta de condições de trabalho da equipe responsável pelo funcionamento das mesmas. Os problemas são diversos, desde a forma como os equipamentos foram mudados e jogados sem nenhum cuidado de identificação, de acordo com cada setor, como foi o caso da saúde.
A Secretária da pasta Tatiana Martins, teve que reunir sua equipe para sua apresentação e dá algumas coordenadas iniciais para a reorganização do trabalho da equipe, no pátio do prédio, porque dentro não tinha condição.
Já na Secretaria de Assistência Social a coisa não é muito diferente, não tem internet, alguns equipamentos como impressoras, computadores, desconectados, um dos veículos que servia a pasta está abandonado, sucateado, sem nenhuma condição de uso, a biblioteca pública que existia em outros governos, virmos lá apenas duas estantes uma com poucos livros e a outra vazia, banheiros quebrados, material de expediente zerado e um depósito com alguns equipamentos que podem ainda funcionar normalmente como as máquinas de costuras e outros mais, misturados com outros que não serve mais para nada. O teto com várias telhas quebradas, o que no período de chuva vai danificar ainda mais os que podem prestar.
Já no hospital Josefina Getirana Neta, alguns equipamentos da lavanderia, com suas vidas úteis vencidas, não funcionando mais a contento, mesmo tendo dois equipamentos novos que poderia ter sido instalados para substituírem esses velhos. Por trás do hospital uma quantidade grande de equipamentos que podem ser restaurados e ser reutilizados novamente, outros só ocupando espaço sem condições mais de uso, o que já poderia ter ido para o lixo. Outra preocupação da nova gestão e da própria diretora do hospital Josefina Getirana Neta Lucimere Pacífico é com o gerador de energia que não funciona e que um hospital não pode funcionar sem um equipamento importante como esse, na falta de energia elétrica e a retomada da realização dos exames laboratoriais básicos como de feze, urina e sangue, no próprio hospital, diferente do que estava sendo feito que era somente a coleta e os materiais eram examinados em laboratórios pasticulares.
Na prefeitura, a situação lá também é crítica com a falta de segurança na estrutura do teto, o forro ameaçando cair, também não tem internet já há algum tempo pela falta de pagamento e para completar a situação de descaso com a coisa pública, tem um deposito de armazenamento de documentos como os balancetes tudo revirado e no meio dos papeis podemos ver alguns equipamentos eletrônicos, o que não sabemos se ainda funciona ou não.
Para quem não conhece a realidade do governo que passou e da forma como foi entregue o município, deva está pensando que aqui foi o município que o governo que perdeu fez a entrega do seus bens dentro da sua normalidade, o que não foi.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.