Servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) estão em greve desde o dia 1º de junho.
Gregório Júnior, presidente da Asdapi (Sindicato dos Servidores Efetivos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí), denuncia que, além da defasagem salarial, os servidores do órgão são submetidos a trabalhar em ambientes sem condições de segurança e que não atendem às normas básicas de segurança do trabalho.
Segundo o Coordenador Municipal da ADAPI de Pedro II Dr. Kelme Lemos, “algumas Unidades de Saúde Animal e Vegetal (USAVs), como é o caso de Pedro II, o órgão funciona em prédio alugado com 04 meses de atraso, a viatura já velha, sem combustível e bateria para o deslocamento dos técnicos as propriedades rurais, desde novembro de 2016, computador, impressora, cartuchos, internet, material de expediente, tudo por conta dos funcionários, que já estão há 05 anos sem aumento salarial e sem a sua reivindicação principal atendida pelo governo do Piauí, que é a aprovação do Projeto de Plano de Cargos e Salários, que até o presente momento o governo não enviou para a ALEPI para a sua aprovação”.
“Diante dessa realidade a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa, que está em andamento está com o índice de cobertura vacinal bem abaixo dos outros anos devido à greve deflagrada”. Também alguns documentos estão sem serem emitidos pelo órgão com a greve em curso, Disse Kelme Lemos, que também relatou que não é a primeira vez que o órgão entra em greve cobrando melhoria salaria e condições de trabalho ao Governo do Piauí e após o termino de greve, esses acordos não são cumpridos pelo governo”. Finalizou Kelme Lemos.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.