Miséria, dor, sofrimento, fome, frio é o que está acontecendo com a família de Maria da Conceição da Costa de 34 anos e José Adriano da Silva de 38 anos, agricultor e às vezes quando encontra serviço faz os seus bicos para conseguir comprar alimentos para seus 07 filhos, todos menores que são: M. Z de 14 anos, M. A de 11 anos, J. A de 10 anos, M. J de 08 anos, Mariana de 05 anos, que faleceu sexta feira (14), onde a mesma já nasceu com problema cardíaco, M. R de 03 anos, M. L de 02 anos e M.V de 01 ano de idade.
Nós chegamos à residência dessa família por volta das 15:00h de sexta feira (21), onde três crianças choravam de fome, onde o almoço tinha sido meio litro de farinha feito o pirão, o que nós não consideramos alimento que sirva para alimentar um animal quanto mais crianças em estado de desnutrição avançada e com o crescimento retardo diante da falta de uma alimentação adequada, não tem roupa e muito pior calçado.
Quando a criança de 05 anos era viva, 80% do dinheiro gastavam para comprar os seus medicamentos e alguns alimentos para ela recomendado pelos médicos diante do problema de saúde que a mesma tinha e quando sobrava parte dos outros filhos comiam e os outros não, na próxima vez que sobrava os que tinham comido anteriormente ficavam sem comer para comer aqueles que ainda não tinham comido.
A mesma hoje não tem mais o benefício da filha Mariana, porque faleceu e o seu Bolsa Família está bloqueado com promessa de receber nesse mês devido uma mudança que a família fez para o município da Lagoa de São Francisco, não dando certo voltou para Pedro II, onde mora no Bairro São Gonçalo, na Rua Projetada, logo após o colégio da Barra dos Medeiros, no segundo arruamento a esquerda, em uma casa com 04 cômodos que construiu mais não terminou com ajuda de vizinhos e um pouco do dinheiro do benefício que a sua filha recebia.
Para dormir agora 08 pessoas, a família dispõe de um jirau com um colchão velho que encontrou e duas redes.
Aquele enterro misterioso que aconteceu no cemitério desativado do Bairro Novo São José é a criança de nome Mariana, filha do casal, que foi enterrada em um caixão porque a mesma e o marido não tinham dinheiro e ficou envergonhado de pedir ajuda.
Solicitamos as pessoas que ajudem essa família a se livrar desses fantasmas da miséria, dor pela perda da criança e sofrimento, onde crianças inocentes estão passando fome, frio, sem ter o que se alimentar.
A casa não tem água encanada, porque foi cortada e a família não tem como pagar. Em outros estados o IDEC assegura esse direito a essas famílias a terem água tratada mesmo não tendo como pagar o talão. A luz está com 02 talões atrasados e a qualquer momento a Eletrobrás poderá cortar.
Não fomos informados se o Agente Comunitário de Saúde que atende nesta área, tem conhecimento desse fato e se adotou as providências cabíveis, no sentido de fazer um relatório e encaminhar os órgãos competentes para tomarem as providências como assegura a Lei.
A Secretaria Municipal de Assistencia Social, já tomou conhecimento do fato e está agindo como sempre agiu em outros casos que tomou conhecimento, mais também se faz necessário nós seres humanos também colaborar em ajudar nossos irmãos já que os problemas são muitos para só uma instituição resolver tudo.
Esse caso foi investigado e está sendo acompanhado pela Conselheira Tutelar Maria Concebida, que está tomando as devidas providências diante da vulnerabilidade dessa família e a miséria em que a mesma se encontra.
Seria interessante se o dinheiro arrecadando ao invez de gastar comprando bolo para comemorar a desgraça dos pobres, fosse doado um pouco para essas famílias que estão abaixo da linha da miséria em forma de cesta de alimentos.
As ajudas deverão ser encaminhadas para o Conselho Tutelar de Pedro II ou ligue: (086) 9467-6591
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.