Sexta feira (24) por volta das 18:35, fomos procurar um médico para realizar um atendimento de urgência para uma criança com idade de 10 anos com um quadro agravado de garganta, 39º. C de febre, dor de cabeça, vômitos e não encontramos médico na unidade de saúde pública de Pedro II.
Somos conscientes do grave problema financeiro e o com atraso que a referida unidade de saúde do estado tem enfrentado. Já ouve várias tentativas por parte da direção da mesma em solucionar o problema do atraso dos repasses que deveria ser repassado dentro do cronograma que é adotado e cumprido com outras unidades da rede pública, mais o que parece que não há interesse do estado resolver o problema.
Com esse problema persistindo não tem como a direção contratar médico, plantonista, para pagar com que, se eles médicos querem receber o dinheiro ao sair do plantão e o estado não repassa. O próprio médico responsável pela direção desta unidade de saúde pública está praticamente morando no local de trabalho, sacrificando o seu lazer, o tempo que tem para dá atenção a sua família, para não ver a mesma sem médico porque o estado está há cinco meses sem fazer o repasse inviabilizando completamente o seu funcionamento.
Vários municípios que tiveram essas unidades de saúde municipalizadas, ficando a responsabilidade para os municípios por meio das prefeituras, os prefeitos estão entregando ou devolvendo ao estado porque na realidade deixou de ser uma solução, um melhoramento para a prestação dos serviços na área de saúde, para ser um problema crucial, um pesadelo, um abacaxi difícil de ser descascado pelas suas diretorias e os prefeitos.
Na prática está sendo considerado um golpe por parte do estado que repassou a responsabilidade das mesmas para os municípios, mais as condições das finanças usadas antes da municipalização não acompanharam, ficando os municípios vítimas do engano apenas com o ônus sem o bônus.
O Ministério Público de Pedro II, na pessoa do Dr. Plínio Fontes, já tomou conhecimento da situação em uma audiência marcada pela própria direção desta unidade de saúde, por está muito preocupada com a situação e por ser uma pessoa séria e comprometida com os seus atos, de forma preventiva tomou essa atitude para amanhã ou depois não recair sobre a sua responsabilidade a falta de compromisso do estado com o serviço prestado de má qualidade na área da saúde aqui no município, devido atrasos dos repasses..
Todas as pessoas são sabedores que existe uma portaria da ANVISA proibindo a venda de antibióticos sem receita médica, em uma situação de urgência como essa que precisa de médico para realizar uma consulta e não tem, qual é o procedimento que a pessoa deve tomar:
( ) Aguardar a boa vontade de Deus para o mesmo se currar?
( ) Procurar um rezador?
( ) Procurar um curandeiro ou Pai de Santo?
( ) Procurar tomar qualquer medicamento, mesmo sem consulta médica, o que a ANVISA proibe por meio de uma portaria?
Está na hora do governo do estado reconhecer a grande colaboração que o grupo do atual prefeito deu no 2º. Turno das eleições com o voto, já que para tudo se fala em voto, em apoio político o que não era para acontecer.
Está na hora também dos deputados reeleitos e sempre votados aqui em Pedro II, terem um pouco mais de consideração e compromisso com este município e procurar ver esses problemas que o município vem enfrentando, como: Falta de estrutura nos aparelhos policiais, obras inacabadas, unidade de saúde pública sem a mínima estrutura para funcionar e cobrar soluções por parte do estado a dá uma satisfação ao povo que depositou sua confiança em vocês através do voto, com ações eficientes e não com bla, bla, bla, conversa fiada, principalmente agora com o gordo salário que passarão a receber a partir de janeiro de 2011.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.