Pedro II vive um momento dramático pela crise da falta d’água, onde parte da população está sofrendo já há quase 02 meses pela falta desse líquido precioso e indispensável a sobrevivência dos seres humanos. Essa situação já era esperada devido as poucas chuvas que caíram os últimos anos na região e a obstrução dos principais canais que carreavam as águas das chuvas para dentro do açude e mesmo assim nem o estado e nem a própria empresa tomaram uma providência com antecedência para evitar essa calamidade que a população está sofrendo pela falta d’água que é uma vergonha, porque o serviço é prestado mesmo sem qualidade mais os talões são caros impossibilitando as famílias de baixa renda a terem água encanada em suas casas.
Quinta feira (26) estivemos nas margens do açude e o que vemos é a empresa remar contra a maré, ou seja, insistir em continuar com o flutuante, local onde estão as bombas que bombeiam a água para o sistema de abastecimento de água da cidade. Infelizmente o que se percebe é que a draga continua realizando o trabalho de retirada da lama sem muito sucesso, porque a água que ainda resta no local é pouquíssima, suficiente apenas para uma semana. A pergunta que se faz é quando acabar o resto de água, o flutuante será mudando de local para as margens da parede que é o local que ainda tem o maior volume de água e poderá sustentar esse abastecimento até o final do ano?
Na realidade os poços que foram perfurados no entorno do açude Joana e o Pirapora não são suficientes para atender a demanda de aproximadamente 40 Mil habitantes e com isso poderá complicar ainda mais essa situação.
Um dos servidores de um dos órgãos do estado que trabalha nessa área para evitar situações como essa, na primeira vez chegou a dizer que “existia um estudo que comprovada que já mais o açude Joana chegava a essa situação, o que de fato mostra que esse estudo que ele disse ter sido feito ou está furado ou não passou de uma invenção para dá uma satisfação a população de tranquilidade. Já nessa segunda vez essa mesma pessoa disse que foi feito um estudo e foi constatado que a vinda da água para Pedro II do açude Joana é inviável e ainda para completar jogou a responsabilidade para o município de fazer por meio da Comissão Municipal de Defesa Civil, um plano emergencial, porque o município é quem sabe quais são suas necessidades”. O plano foi enviado na mesma semana e até o momento nada do que o município reivindicou chegou aqui, o que é lamentável.
O tempo está cada vez mais longo e as providências que deveriam ter sido tomadas para evitar a continuação do sofrimento das pessoas ainda não foram tomadas para sanar de vez o problema.
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