A informação foi repassada às 19h desta quinta-feira (06/04) pelo advogado criminalista, Márcio Mourão, responsável pela defesa dos adolescentes apreendidos pela Polícia Civil sob a suspeita de participação no homicídio do taxista Francisco Bernevaldo e Sousa, de 74 anos.
Os menores estavam na carceragem da Central de Flagrantes de Parnaíba desde a manhã desta quinta-feira (06/04) após terem sido considerados suspeitos pela equipe de investigação da recém criada Delegacia de Homicídios da cidade, que tem a frente o delegado Eduardo Aquino. Segundo o advogado de defesa, não houve comprovação de provas para a apreensão dos adolescentes.
"Os adolescentes foram postos em liberdade por insuficiência de prova e conduta atípica. Não foram eles os autores do evento delituoso. O nosso escritório juntou todas as provas e inclusive com vídeos demonstramos que eles não possuem participação", afirmou Márcio Mourão.
O delegado que preside o inquérito informou que os adolescentes foram liberados por volta das 18h30min por falta de elementos comprobatórios para a autuação em flagrante. Segundo ele, as investigações continuam por meio de portaria.
"Estamos adotando outra linha de investigação, mas a participação dos adolescentes não está descartada. Nesse momento não haviam elementos para a apreensão em flagrante. A apuração do caso irá continuar até que possamos dar uma resposta a sociedade", disse Eduardo Aquino.
Taxista morto a facadas
Segundo o Instituto de Criminalística, o taxista Francisco Bernevaldo foi assassinado com 15 facadas na região do pescoço e peitoral. O crime aconteceu na avenida São Sebastião, no bairro Pindorama, em Parnaíba, por volta das 16h da última quarta-feira (05/04). O sepultamento do idoso aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (06) no cemitério Santana, no bairro Piauí.
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Por Kairo Amaral
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