Lavrador é executado enquanto pilotava moto em Cajueiro da Praia

Lavrador é executado enquanto pilotava moto em Cajueiro da Praia

Local do crime. | Kairo Amaral

O lavrador Francisco das Chagas Viana, de 30 anos, foi executado com um tiro de espingarda no peito por volta de 21h dessa quinta-feira (03/08) na PI-210, bem próximo a entrada da sede do município de Cajueiro da Praia, no litoral do Piauí. Segundo a polícia, no momento do disparo a vítima conduzia uma moto Fan 125cc de cor vermelha, com placas PIO-5632 de Parnaíba-PI, que foi encontrada no local por cima do corpo.

Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, mas o lavrador já havia morrido. Pequenas perfurações de chumbo foram visualizadas na região peitoral do homem. As causas do homicídio ainda são desconhecidas. Segundo a Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTur), Francisco das Chagas conduzia a moto no sentido de Cajueiro da Praia.

“A esposa da vítima esteve na cena do crime e informou que ele havia saído de casa afirmando que iria cobrar uma dívida na cidade de Barroquinha, no Ceará. Acreditamos que o disparo possa ter sido efetuado a pouco mais de 100 metros do local onde ele caiu, pois através da vegetação do acostamento foi possível notar que a moto caiu e saiu se arrastando no chão”, explicou o tenente Mesquita Júnior, comandante de policiamento de plantão na CIPTur.

A hipótese de latrocínio foi praticamente descartada pela PM, pois a moto foi encontrada no local, além de uma quantia em dinheiro de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) que estava no bolso da vítima. A delegacia de Polícia Civil de Luís Correia deverá investigar o caso. Francisco das Chagas morava no povoado “Sardim”, em Cajueiro da Praia, e trabalhava no corte da palha de carnaúba. Ele deixa uma esposa com quatro filhos, sendo um deles com meses de nascido.

O Instituto Médico Legal realizou a remoção do corpo para o posto avançado do IML de Parnaíba. Uma equipe Perícia Criminal, chefiada pelo perito Fausto Vasconcelos, colheu os vestígios na cena do crime.

Por Kairo Amaral

Fotos: Gleitowney Miranda 



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