Saiba porque Palmeirais está na lista dos que terão FPM bloqueados

Saiba porque Palmeirais está na lista dos que terão FPM bloqueados

Mais de um milhão de reais em dívidas no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público- PASEP .  Essa foi a herança deixada pelo ex-prefeito de Palmeirais, Márcio Soares Teixeira, que administrou o município no período de 2010 e 2012. A consequência disso?  Palmeirais está na lista dos municípios que terão o Fundo de Participação dos Municípios- FPM  bloqueados na próxima segunda-feira, dia 20.

A determinação é resultado de um processo administrativo que tramitou na Procuradoria Geral  da Fazenda Nacional , que encontrou irregularidades no período em que Márcio Soares Teixeira foi prefeito. O relatório foi concluído recentemente e o órgão determinou que a Receita Federal realize o bloqueio das contas.

Para evitar o bloqueio, a atual gestão da Prefeitura Municipal de Palmeirais está negociando a dívida e vai parcelar o montante . A primeira parcela já deve ser paga nesta sexta-feira (17). “ Vamos assinar o contrato de parcelamento , pagar o valor da entrada e apresentar o comprovante para a Receita Federal e evitar que aconteça o bloqueio”, explica o secretário de finanças do município, Filipe Veloso.

O secretário  destaca ainda  que o pagamento dessa dívida vai causar um grande impacto financeiro ao município. “O pagamento tão alto de um valor  deixado  por uma gestão anterior vai comprometer a saúde financeira de Palmeirais. Isso significa que vamos ter dificuldades para pagar fornecedores e honrar algumas despesas . É uma situação lamentável”.

O débito foi gerado porque o ex-prefeito Márcio Soares Teixeira, em seus quatro anos de gestão, pagava um valor bem inferior ao valor correto do PASEP, o que acumulou um déficit em torno de R$ 1 milhão, com juros e multas. Filipe Veloso esclarece ainda que a atual gestão faz os repasses corretos, como determina a lei.

A Prefeitura de Palmeirais já acionou sua assessoria jurídica para que o gestor responsável pela dívida responda judicialmente pelas irregularidades.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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