Esteve em visita a cidade de Oeiras, o diretor para o Banco Mundial no Brasil, o senegalês Makthar Diop. A visita do representante do Banco Mundial a Oeiras faz parte da agenda cultural que ele cumpre no estado do Piauí após fechar acordo sobre empréstimo para o estado do Piauí no valor de 800 milhões de reais.
Logo ao chegar ao Campo de pouso da cidade de Oeiras, o representante do Banco Mundial seguiu para a comunidade Potes na região de São João da Varjota. Lá, Diop pode conhecer um pouco das características culturais afros descendentes da comunidade que é um remanescente de quilombolas.
De volta a Oeiras Maktar Diop foi recebido por várias autoridades e assistiu apresentação do grupo Novos Bandolins de Oeiras. Em seguida a comitiva foi ao bairro Rosário para assistir a mais uma apresentação cultural.
Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário a recepção ficou por conta do grupo Folclórico Congos de Oeiras. O grupo Fez uma saudação ao visitante convidando-o a fazer parte da dança e, ele logo atendeu e caiu na dança com o grupo folclórico mais tradicional da cidade. A apresentação que iniciou no Patamar da Igreja do Rosário terminou na parte interna da Igreja com uma reverência ao visitante.
O governador Wilson Martins falou da importância em trazer um senegalês para conhecer a cultura do Bairro do Rosário. ?Trazer o Makthar a Igreja de Nossa Senhora do Rosário é importante para ele ver a nossa cultura e a beleza de um dos grupos que representam o estado dentro e fora do País?. O governador aproveitou ainda para presentear Diop com um livro que retrata a história do grupo de Congos de Oeiras de autoria da Professora Áurea Pinheiro.
O dirigente do BM agradeceu pela hospitalidade e disse estar muito feliz em conhecer a cultuar do estado. Makthar falou ainda que mesmo não sendo do país Congo, ver uma representação do congado em um estado como o Piauí era uma forma de relembrar as suas raízes africanas. ?Vou ler este livro e dividir essa alegria com os meus amigos. Vou levar esse momento para sempre? salientou Makthar.
Após deixar a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o senegalês seguiu para a cidade de São Raimundo Nonato e Pedro II.
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