O fato da cidade de Oeiras ser detentora de uma beleza arquitetônico colonial impar no Piauí, a fez chegar ao reconhecimento nacional e ganhaar o título de Patrimônio Histórico do Brasil. O máximo de zelo com um acervo secular deste deveria ser uma pratica comum aos oeirenses. Mais não é isso que acontece.
No último dia 26 de janeiro, o IPHAN o fez o tombamento do conjunto Histórico e Paisagístico da cidade de Oeiras que teve aprovação unânime do Conselho Consultivo Patrimônio Cultural do instituto.
Porém, há exemplos de casarões antigos que não resistiram ao tempo e ao mau zelo e caíram na cidade várias são as ruínas antigas que fazem parte desse ?museu? a céu aberto em ruas de Oeiras, como a: Cônego João, Coronel Luis Rego (rua do fogo), Nogueira Tapety, Cândido Holanda, Acelino Portela, Zacarias de Góes, Coronel Mundico Sá e outras.
O caso mais notório está nos cruzamentos das ruas Cônego João com a Getúlio Vargas no Centro Histórico da primeira capital. Os moradores informaram ao portal folhadeoeiras.com que a situação do antigo "Casarão dos Portela" que já está em parte caído, é critica e ameaça desabar por completo.
Para os moradores, as autoridades têm que tomar providências antes que aconteça uma tragédia. O povo reclama que ficam sem saber a quem recorrer, pois existe um jogo de empurra sobre a quem cabe a responsabilidade na restauração da casa antiga. Os moradores dizem não saber quem é o responsável entre a prefeitura, o ministério público, o IPHAN e o proprietário que diz não poder fazer nada.
O morador da Rua Cônego João, Julimar Calisto, falou ao folhadeoeiras.com que teme uma situação pior. ?Nós estamos correndo risco de vida. Pode acontecer o que aconteceu em Floriano dias atrás quando um muro caiu por cima de uma garota e a matou. Enquanto eles se preocupam em fazer tombamento de centro histórico, deveriam ter mais cuidado com os moradores que vivem nas proximidades deste casarão?, concluiu Julimar.
Fonte: Folhadeoeiras.com
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