Apresentações de capoeira, puxada de rede e maculelê, realizadas pelos alunos das escolas da rede municipal de ensino, e o grupo folclórico Conguinhos, da Escola Municipal Francisco Quirino, marcaram a segunda noite da VI Feira Literária de Oeiras (FLOR). Organizadas pelos Núcleos de Cultura, as apresentações artísticas foram dedicadas à temática Afro e encantaram o público e escritora homenageada, Roseana Murray.
Para ela, a noite foi de valorização das raízes e da cultura africana. “Ontem à noite meu coração era um tambor, era berimbau, era o mar. A noite africana trouxe as seis escolas que possuem um núcleo de cultura afro. São escolas onde a cultura negra é muito forte, em locais que são remanescentes de quilombos. A saudação dos apresentadores era feita em língua africana com a tradução. O apresentador, que é professor de literatura e que foi o palhaço da Abertura, é Pastor Evangélico, e dá ao Brasil intolerante a mais bela lição de tolerância”, comenta Roseana Murray.
“Em Oeiras, quando as escolas se apresentam, são como profissionais. Os mais impressionantes figurinos, desenhados pelos professores, as mais inacreditáveis coreografias, construídas pelos professores, pelos coordenadores dos Núcleos de Cultura. A Prefeitura paga todos os figurinos. São lindíssimos, de encher os olhos. Isso acontece em Oeiras. No Sertão do Piauí”, acrescenta a escritora homenageada da FLOR 2018.
Na programação noturna, também aconteceu o lançamento da obra ‘Aldeão Lírico’, do escritor piauiense Cineas Santos, homenageado da FLOR no ano passado.
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