O Prefeito Dr. Zé Maria inaugurou oficialmente no sábado (30/08) a Escola Municipal Dr. Waldson Antônio dos Neiva dos Santos, estiveram presentes o Vice-Prefeito Elvis Ramos, Secretários Municipais, Vereadores parentes e amigos do homenageado, a Escola Dr. Antônio Santos já vinha funcionando desde o início do ano letivo como anexo da Escola Municipal Santa Catarina, o prédio onde funciona hoje a escola, foi doado pelo Governo do Estado. Junto com a inauguração da Escola teve a culminância de dois Projetos realizados na Escola. O 1° Projeto foi o Sarau de Poesia “Cantando e Contando e Conscientizando” com o Objetivo de ler e conhecer Poesias de autores diversos e também permitir aos alunos “brincar com as palavras” e expressar-se por meios de diferentes linguagens e o outro foi o Projeto Folclore: ”Folclore Cultura Popular”. As alunas do 2° ano C apresentaram o Recital das Borboletas e as alunas do 2° ano D apresentaram a coreografia do Poema “Girassol” de Vinícius de Morais. Os alunos do 3° ano D apresentaram a dramatização da Lenda do “Curupira” logo em seguida os alunos do 2° ano E dançaram a “Dança do Coco”. As alunas do 3° B e C apresentaram a “Dança do Carimbó” e finalizando as apresentações os alunos do 4° ano C realizaram a Cantiga “Linda Rosa Juvenil” logo após as apresentações foi realizada o descerramento da placa de Inauguração da Escola Municipal Dr. Antônio dos Santos, logo após o descerramento da placa houve um coquetel. Quem foi Dr. Waldson Antônio Neiva dos Santos: "Quando batia o martelo, não voltava atrás". Waldson Antônio Neiva de Moura Santos decidira que seria prefeito de Ipiranga do Piauí, cidade que o acolheu tão bem, há 22 anos. Demorou. Mas cumpriu a palavra, praticamente até o fim. O pai, farmacêutico renomado em Picos (PI), chegara a ser senador, e o irmão, deputado; nesse meio nasceu Waldson Santos, que decidiu pela medicina. Especializou-se em pediatria em São Paulo e em anestesia em Teresina. Voltou para Ipiranga por saudade e virou o "médico do povo", diz o filho. Trabalhou em hospitais nas cidades vizinhas e no Programa Saúde da Família, do governo federal -quando "começou a fazer política para o irmão", como cabo eleitoral. "Sempre foi um homem popular e carismático", diz o filho. "E a medicina ajuda muito a implantação na política." Quando decidiu que também ele, como o irmão, concorreria, as coisas aconteceram devagar. "Foi uma história de luta." Em 1992, quis ser candidato à prefeitura, pelo PMDB, mas não conseguiu. Em 1996 até concorreu, mas "não teve cacife para vencer a máquina eleitoral". Em 2000 foi eleito vice; só em 2004, após 12 anos tentando, sem jamais esmorecer, é que foi eleito prefeito de Ipiranga do Piauí. Dos 5.369 votos válidos na cidade, 3.024 foram para ele. Estava quase no fim do mandato quando descobriu o câncer. Morreu no domingo, de falência renal em decorrência da quimioterapia.
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