Respeitáveis autoridades aqui presentes: Senhor Prefeito Municipal Moacir Gonçalves, Senhora Primeira Dama Professora Nilcimar, Senhores e senhoras Vereadores e Vereadoras, Amado Povo de Deus,
A cidade de Inhuma está em festa pela ocasião do quinquagéssimo sétimo aniversário de sua emancipação política. As diversas manifestações festivas ocorridas nos últimos dias quiseram manifestar a alegria do povo inhumense de fazer parte desta festa ao longo dos anos. Chegamos, no entanto, a um dos momentos mais forte destas comemorações; não apenas para comemorar, mas principalmente para rezar e agradecer a Deus pela história construída pelos que nos antecederam e pela continuidade desta história através do povo que hoje procura engrandecer ainda mais esta querida cidade.
Amado Povo de Deus, a Igreja Católica presente nesta cidade de Inhuma, em comunhão com a Arquidiocese de Teresina, está vivendo um ano dedicado à Caridade. O conteúdo motivador para esta vivência foram as Encíclicas do Papa Bento XVI ?Deus Caritas Est? e a ?Caritas in Veritates?. A Paróquia de Inhuma, atenta à caminhada da Igreja, tem motivado o Conselho Pastoral que representa as pastorais, serviços e movimentos a seguirem a mesma dinâmica do Ano da Caridade, procurando ser uma Igreja amor-serviço, pois o Senhor nos diz ?grande é aquele que serve e não quem é servido?, sobretudo quando este serviço tem como meta ajudar os pobres e injustiçados. No Evangelho também o Senhor nos fala que ?Tudo aquilo que fizermos ao menor dos irmãos é a mim que fazeis?.
Por isso, não poderia deixar passar essa celebração, sem convidar a toda a população inhumense para assumirmos o ANO DA CARIDADE, uma vez que a nossa fé deve ser vivida não apenas numa dimensão religiosa-espiritual, mas também dentro de um contexto social. A caridade dá verdadeira substância à relação pessoal com Deus e com o próximo; a caridade estabelece relações não só entre os amigos, na família, no pequeno grupo, mas também nas relações sociais, econômica e políticas (Caritas in Veritates 02). Neste sentido, a sociedade inhumense aqui hoje bem representada, pode sim alargar seus compromissos sociais e políticos, tendo como via mestra a caridade que, vivida segundo ensina o Evangelho, não exclui, antes se abre para incluir os que nunca tiveram oportunidade de vida justa e digna.
O Papa em sua Carta sobre a caridade na verdade, recorda que uma cidade não se move apenas por relações feitas de direitos e deveres, mas antes e, sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. Neste sentido, é preciso grande consideração ao bem comum. O bem comum é aquele formado por indivíduos, famílias, grupos que se unem na comunidade social. Querer o bem e trabalhar por ele é exigência da justiça e da caridade. Comprometer-se com o bem de todos é, por um lado cuidar para que ele viva bem, e por outro, valer-se daquele conjunto de instituições que estruturam jurídica, civil, política e culturalmente a vida social que, deste modo forma a polis, ou seja, a cidade.
Fonte: Paróquia de São José
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