Objetivando oferecer serviços de proteção básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social, a Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Comunitária através do Centro de Referência em Assistência Social – CRAS realizou uma palestra na última segunda-feira, dia 26, para o Grupo de Mulheres Guerreiras do Sossego acompanhadas pela equipe técnica do CRAS. A palestra foi realizada pelo Advogado Dr. Geraldo Neto e a Assistente Social Dra. Keila Suanny e teve como objetivo informar às mulheres sobre os seus direitos e sobre a Lei Maria da Penha. Participaram deste momento 21 mulheres que são acompanhadas pelo CRAS.
A Assistente Social do CRAS, Keila Suanny, abriu o encontro destacando que o foco da palestra estava voltado para a informação e o esclarecimento de dúvidas relacionadas a Lei Maria da Penha, elencando os tipos de violência contra a mulher. Salientou que no município ocorrem muitos casos de violência doméstica, porém poucos são denunciados em virtude do medo, insegurança e dependência financeira do agressor, sendo que na maioria dos casos o agressor é o marido, pai, padrasto, namorado ou pessoa que tem relação de afeto com a mulher.
Em seguida o palestrante Dr. Geraldo Neto explicou ao grupo as diversas formas de violência doméstica, a importância de se manter afastada do agressor, os direitos conquistados pelas mulheres, a inserção no mercado de trabalho e a recuperação da auto-estima. Após a palestra houve um momento de diálogo e orientação para as mulheres do grupo, onde muitas mulheres expuseram algumas situações onde todas elas foram esclarecidas pelo mesmo.
O grupo de mulheres faz parte do Serviço de Proteção Integral à Família (PAIF), realizado pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Este grupo é acompanhado mensalmente pela equipe do CRAS e tem como objetivos fortalecer os vínculos familiares e comunitários; contribuir para elevação da auto-estima e informar sobre os direitos e deveres da mulher.
Segundo a Assistente Social, a palestra ainda buscou reforçar a importância e o dever da denúncia, em vista de que quem se cala diante de uma situação de violência também é cúmplice. As pessoas que tem conhecimento de alguém que está sofrendo algum tipo de violência devem denunciar de forma gratuita ao CREAS- Centro de Referência Especializado da Assistência Social, a delegacia e pelo 180, a identidade do denunciante será mantida em sigilo.
Fotos: Arquivo do Cras
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