Na tarde desta quarta-feira dia (17) o CAPS I de Inhuma, através da Coordenadora Maria Vilani e sua equipe de trabalho e usuários, comemoraram o dia 18 de Maio “Um dia para ser lembrado”. No dia 18 de maio comemora-se o “Dia Nacional da Luta Antimanicomial”, e é um dia para ser lembrado e comemorado com alegria e real importância não só pelos familiares e portadores de sofrimento psíquico, mas sim por toda uma sociedade, uma vez que o indivíduo portador de algum distúrbio mental deixa de ser olhado somente como paciente e é considerado, e assim deve ser, como sujeito de suas ações inserindo-se e fazendo parte de uma sociedade.
Na atual conjutura, o “louco” não é aquele despossuído de juízo e razão que encontramos nos antigos livros de psiquiatria ou nas práticas manicomiais, ao contrário é um ser que em meio às alucinações, delírios e surtos procura comunicar-se como pode tentando dizer “eu existo”, “estou sofrendo”, e “faço sofrer”, “eu agrido e sou agredido frequentemente por uma mente perturbadora”, sou capaz, é só saber lidar comigo”, “eu reconheço, por mais que não pareça, e quero ser reconhecido, e por fim, eu sinto e posso sentir todos vocês”.
O movimento antimanicomial além de preconizar a extinção do hospital psiquiátrico e sua substituição por um modelo assistencial radialmente diverso, enfatiza a necessidade de aliança com outros segmentos da sociedade cível organizada, participando de uma luta política por transformações estruturais da sociedade, que organiza trabalhadores, familiares e usuários de saúde mental no combate às diferentes formas de exclusão da loucura, ocorrendo formulações das políticas sociais de interesse da população, e cobrando do estado e seu cumprimento.
Contudo, trata-se de um movimento comprometido com a saúde pública, logo com a sua proposta fundamental de construção de um sistema único de saúde; a participação e a organização da sociedade, particularmente, dos trabalhadores de saúde mental, dos usuários e se seus familiares, dos movimentos sociais, das entidades e instituições envolvidas na luta pela cidadania e pelos direitos humanos.
Finalizando, o movimento da luta antimanicomial não apenas solicita, convida para um enfrentamento, não espera somente um consenso, mas algo que põe em questão poderes e privilégios; e assim juntamente com a palavra de ordem.
SERVIÇOS/ATIVIDADES NO CAPS
- Atendimento individual
- Atendimento em grupo
- Atendimento para a família
- Oficinas terapêuticas
- Oficinas expressivas
- Oficinas geradoras de renda
- Oficinas de alfabetização
- Oficinas culturais
- Grupos terapêuticos
- Atividades lúdicas
- Atividades de suporte social/bate papo
- Visitas domiciliares
- Encaminhamentos para comunidades terapêuticas
- Encaminhamentos de benefícios
APOIO: Prefeitura Municipal de Inhuma, “Construindo uma nova história”
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.