Dia nacional da consciência negra é comemorado

Dia nacional da consciência negra é comemorado

Dia nacional da consciencia negra | ascom

Logo pela manhã houve uma missa celebrada pelo padre Jeremias em comemoração ao dia nacional da consciência negra e também pelo encerramento dos festejos de São benedito padroeiro da comunidade.

Durante o dia de hoje (20), acontece uma grande festa em comemoração ao dia nacional da consciência negra na cidade de Esperantina e é comemorado na comunidade quilombola Olho D'água dos negros.

O município de Esperantina conta com três comunidades quilombolas, Olho D`Água dos Negros, Curralinhos e Vereda dos Anacletos. No dia 20 de novembro todos os anos são realizadas atividades alusivas em comemoração ao Dia da Consciência Negra na comunidade Olho D`Água dos Negros. Nessa data é um dia de festa naquela comunidade e reúne centenas de pessoas das demais comunidades quilombolas da região.

A data é feriado municipal em Esperantina de acordo com a lei criada pelo Executivo de número 1.121 de 20 de novembro de 2010, no governo do ex-prefeito chico Antonio.

Várias autoridades estiveram presentes nas comemorações ao dia nacional da consciência negra, na comunidade Olho D'água dos negros. Presentes o deputado estadual Francisco Limma, a prefeita de São joão do Arraial Vilma lima, o presidente da câmara municipal de vereadores Manoel Filho, os vereadores Zé Germano, Domingos Luiz e Marcílio Farias, representando a prefeita de Esperantina a secretária de saúde Elizângela Amorim, a secretária de desenvolvimento agrário Inês Monção, o secretário de cultura Epaminondas Albuquerque, a chefe de gabinete Cristiane Gomes e representando o secretário estadual de cultura professor Edimilson Araújo.

A história da Comunidade Olho D´Água é datada de 1847 quando chegaram àquele lugar o casal Mariano de Carvalho Castelo Branco e sua esposa Rosa Maria Pires e construíram um casarão que atualmente é fonte de pesquisa para estudantes e professores. De acordo com o senhor Luís dos Santos morador mais idoso daquela comunidade e que é neto de escravo, em 1847, alguns escravos vieram morar com a família do senhor Mariano e a partir dai foram surgindo novos descendentes culminando com uma população estimada hoje em mais de 300 pessoas morando no lugar.



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