Desde 2006 com a instalação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí ? ADAPI o Estado vem executando de maneira efetiva sua política de defesa sanitária animal com ênfase ao programa de erradicação e prevenção da febre aftosa. Juntamente com o Piauí, os Estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Leste do Pará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte possuem status sanitário de médio risco para febre aftosa, ultimo estágio para ingresso na zona livre com vacinação para febre aftosa.
Diante do exposto, em março de 2010 o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura promoveu auditoria nos serviços veterinários oficiais dos Estados supracitados e detectou as deficiência de cada um e elencou as recomendações para que fossem propostas as medidas para sanar as deficiências. Os Estados prepararam cada um seu plano de ação e enviou para o Ministério da Agricultura e imediatamente começaram a executar, dentre as medidas constavam: manutenção de índices vacinais satisfatórios acima de 90% com acompanhamento da qualidade da vacina e vacinação, fiscalização de propriedades e pontos de riscos, infraestrutura para realização das ações, como recursos humanos, capacitação técnica, acesso a comunicação, controle efetivo do trânsito animal, vigilância veterinária eficiente, ações de educação sanitária com participação efetiva da comunidade, aumento da notificação de doenças e etc.
Passados 15 meses em junho de 2011 auditores do Ministério da Agricultura retornaram ao Piauí e executaram mais uma auditoria em nosso Estado e em agosto deste anos tos Estados envolvidos foram convocados a participar em Brasília de uma reunião para que fossem apresentados os resultados. Participaram da reunião além dos dirigentes das agências de defesas agropecuária das respectivas unidades da federação, também participaram os secretários estaduais da agricultura.
Durante a reunião foram apresentados mapas de evolução dos estados e o Piauí juntamente com os Estados do Maranhão, Pernambuco e Leste do Pará conseguiram cumprir de maneira satisfatória as metas propostas, sendo que imediatamente foi formado um novo bloco para se preparar para evolução. Vale ressaltar que os Estados do Pernambuco e Maranhão estão em médio risco há mais de 08 anos e o Pará já possui em seu território uma área livre. O Piauí ingressou no médio risco há apenas 1 ano e 10 meses, sendo o Estado desate grupo que mais evoluiu. Os Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte não conseguiram nesse primeiro momento cumprir suas metas.
Com a referida evolução os 04 Estados (Piauí, Maranhão, Pernambuco e Pará) se reuniram no dia seguinte com o Diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA e foi repassado um cronograma de ações, dentre elas a realização do inquérito soroepidemiológico em uma mostra representativa do rebanho bovino do Piauí e o a confecção de um plano de ação pela ADAPI com vistas a restringir o trânsito de animais susceptíveis a febre aftosa oriundos do Estado do Ceará. Entre os dias 12 e 15 de setembro de 2011 esteve no Piauí um Técnico do Ministério da Agricultura de Brasília que teve como objetivo dá o apoio necessário quanto à confecção desse plano.
O plano será elaborado com as seguintes diretrizes.: Recadastramento com georeferenciamento e monitoramento de todas as propriedades localizadas na divisa Piauí/Ceará, Vacinação anti-aftosa realizada de maneira acompanhada pelo serviço oficial do rebanho bovino destas propriedades e fiscalização volante do trânsito de animais na área de divisa além da identificação dos animais. O Ministério da Agricultura determinará através de mecanismo oficial o período que se iniciará a restrição do trânsito.
Todas as ações para nossa evolução têm o acompanhamento direto do Governador Wilson Martins que tem como meta de Governo o ingresso do Piauí na Zona livre com Vacinação para Febre Aftosa, e não tem medido esforços em alcançar este objetivo, haja vista os feitos conquistados, que será de grande valia para a pecuária piauiense, que se destaca pela pujança através da qualidade genética de seu rebanho e aptidão de sua gente, associada as condições satisfatórias a nível de campo, buscando com essas iniciativas a agregação de valor necessária ao produto, conseguindo de maneira rápida a multiplicação do rebanho , sendo um dos pilares para o crescimento sócio econômico do Estado, afirma o Diretor Técnico da ADAPI Raimundo José Mendes Silva.
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