O Ministério Público do Estado, através das Promotorias de Campo Maior, determinou a Caixa Econômica Federal que impeça ao prefeito João Félix de fazer a distribuição das casas do Parque Recreio, que seriam entregues aos supostos beneficiários nessa quinta-feira, 20. A medida foi adotada após os promotores Cláudio Bastos e Cesário Cavalcante ter constatado irregularidades na lista encaminhada pela Prefeitura de Campo Maior.
Os promotores descobriram, por exemplo, que na lista encaminhada pelo prefeito João Félix havia beneficiário morando em Brasília, no Distrito Federal. Em outro caso, os promotores descobriram que havia um beneficiado que estava usando os documentos pessoais de outra pessoa. ?Descobrimos que existiriam beneficiados que estariam morando em Teresina, Batalha e até em outros Estados?, confirmou Cláudio Bastos.
O prefeito João Félix encaminhou a lista com os nomes dos beneficiados com as casas do Residencial Parque Recreio ao Ministério Público somente no final do expediente dessa quarta-feira, 19, momentos antes do judiciário entrar em recesso.
No Residencial Parque Recreio foram construídas 250 casas populares destinadas para as vítimas dos alagamentos ocorridos em Campo Maior nos anos de 2008 e 2009. ?O que queremos é garantir que as pessoas que realmente precisam ser beneficiadas, sejam incluídas na lista de contemplados?, disse o promotor Cesário Cavalcante.
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