A Prefeitura de Campo Maior, de janeiro a novembro de 2017, já teve R$ 1 milhão de 400 mil bloqueados para pagamento de precatórios judiciais de dívidas deixadas por gestões anteriores. A informação é do prefeito Professor Ribinha, que ainda assim enfrenta a crise financeira com pagamento de servidores e investimentos em obras e serviços.
Os precatórios são frutos de ações judiciais de servidores que querem o pagamento de salários atrasados deixados nas gestões dos ex-prefeitos Bona Carboreto e João Félix. “Nós estamos pagando, em média, cerca de R$ 140 mil por mês só de precatórios de salários atrasados”, afirma o prefeito.
O dinheiro é bloqueado no Banco do Brasil, direto na conta do FPM de Campo Maior, que já vem sofrendo constantes quedas.
O prefeito Ribinha informa que o Município enfrenta mais de 3 mil ações judiciais, na grande maioria de servidores que tentam, na Justiça, obter o pagamento de salários atrasados. “Nós fizemos um planejamento financeiro para não deixar os salários atrasar e nem deixar de pagar fornecedores, mas somos sempre surpreendidos por bloqueios judiciais”, lamenta o prefeito.
Ribinha disse que busca uma saída jurídica para evitar que os bloqueios surpreendam o planejamento financeiro feito pela Prefeitura de Campo Maior. “Não queremos deixar de pagar ninguém, mas que a Justiça possa conceder um valor limite mensal de precatórios para que o financeiro do Município não seja penalizado, deixando de pagar os salários dos servidores e também de investir em obras”, destaca o prefeito.
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