A maior ind?stria exportadora de cera de carna?ba do Piau?, que fica em Campo Maior, j? exportou nos primeiros meses deste ano 900 toneladas do produto e trouxe para o Estado divisas no valor de US$ 4,5 milh?es. Em 2006, foi a empresa que mais exportou no Estado, totalizando um volume de 2,3 milh?es de quilos de cera, o que deu um faturamento de US$ 6,8 milh?es. ?Este ano, 23% de toda a exporta??o do Piau? foi feita por nossa empresa em Campo Maior?, disse o empres?rio Jos? Lu?s F?lix.
As exporta?es de cera da ind?stria este ano, segundo o empres?rio, v?o dobrar em rela??o ao ano passado, considerando que nos primeiros quatro meses de neg?cios a em-presa j? chegou ao patamar de U$ 4,5 milh?es. A explica??o ? que o pre?o da cera no mercado externo teve um aumento de 100%, de janeiro a maio.
A ind?stria de Jos? Lu?s F?lix exporta cera para 35 pa?ses. O produto ? utilizado no exterior na fabrica??o de cosm?ticos, batons, emuls?o para conservar frutas, no isolamento de chips de computadores, na fabrica??o de papel carbono, em c?digos de barra e em c?psulas de rem?dios.
As exporta?es da ind?stria de Campo Maior movimentam a economia de v?rios munic?pios piauienses com a aquisi??o de mat?ria-prima, o p? da palha da carna?ba. A empresa compra o produto de produtores de Campo Maior, Oeiras, Picos, Floriano, Pimenteiras, Parna?ba, Buriti dos Lopes, Joaquim Pires, Castelo do Piau?, S?o Miguel do Tapuio, Piracuruca, Esperantina, Beneditinos, Altos e Alto Long?.
Existem ind?strias que operam no setor tamb?m em Teresina, Piripiri e em Parna?ba, mas somente a de Campo Maior ? pioneira no Estado na transforma??o do p? em cera na forma de escama e de p? (atomizada). ?Transformar o p? em cera atomizada s? eu fa?o no Piau?, frisa Jos? Lu?s F?lix.
Ele explicou que a ind?stria gera 40 empregos diretos e 50 mil empregos indiretos. Isso, segundo ele, num dos per?odos mais cr?ticos para os produtores, que a ?poca da seca. Segundo o empres?rio, o p? da palha da carna?ba s? pode ser extra?do entre os meses de julho a dezembro, que ? quando o problema da falta de alimentos no semi-?rido ? mais grave. ?A nossa ind?stria emprega e atende ao homem do campo no per?odo em que ele mais precisa, que ? quando a seca chega?, explica Jos? Lu?s F?lix, que opera na atividade desde 2001, quando pouca gente acreditava neste tipo de atividade.
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