Os clubes sociais de lazer de Campo Maior estão em ruína. Dois deles no centro da cidade, o Iate Clube e a Associação Atlética Banco do Brasil - AABB, administrada pela Fundação Banco do Brasil representam riscos para quem frequenta. Além destes clubes, há ainda a Toca do Bode que pertence ao patrimônio do Comercial Atletico Clube, um dos times profissionais da cidade que está falido pelas dívidas trabalhistas que acumulam e o Caiçara Atlético Clube, com pouca utilidade. O único clube que está ativo, sem riscos, é o dos Servidores da Educação Etadual - SINTE que funciona praticamente todos os dias com eventos.
O Caiçara há pouco mais de cinco anos passou por uma reforma custeada pelo Governo do Estado que custou R$ quase 1 milhão. Foi todo reconstruído mais tem pouca utilidade. Após a reconstrução a estrutura não passou mais por reforma e corre risco de ficar em ruína. Os clube dos times profissionais enquanto funcionavam, serviram como atraentes locais de lazer e diversão, gerando alegria e fonte de renda para muita gente.
"Na Toca do Bode teve muitos shows bons com artistas e bandas famosas como: Nairê, Limão com Mel, no auge, Reginaldo Rossi, Frank Aguiar. As pessoas faziam fila para entrar no clube de tanta gente e as festas serviam para todos, para quem vinham para se divertir e para quem queria trabalhar", disse o comerciante Francisco Nascimento Oliveira, que vendia muito no apogeu dos eventos. Eçe mora na Rua Distração, bem em frente.
"Eu trabalhava na limpeza", disse Sebastião Alves Pereira. O jovem Valdemir Sousa Silva, 24 anos, conta que trabalhava olhando carro e motos mesmo com pouca idade à època. A Toca do Bode quem passa pela frente do Clube ver que hoje está fechado, o campo de futebol que fica do lado de fora serve para jogos amadores aos finais de semanas. O Iate Clube, mesmo com uma estutura comprometida, ainda é utilizado para casamento, festas de aniversários e formatura. Como a ABBB a situação do teto ao piso está comprometida.
A reportagem conseguiu encontrar o presidente da Associação Atletica Banco do Brasil, José Peres. Ele contou que a Fundação BB está investindo numa reforma paliativa mais de R$ 50 mil. Estão mudando a pintura, fazendo uns consertos na área da piscina, das quadras, do campo de futebol e em uma segunda etapa vão mudar o piso e forar a área do salão de festas. " A ABBB tem mais de 50 anos, a estrutura está deteriorada e nos veio a preocupação de reformar novamente enquando não encontrarmos venda para construírmos uma nova AABB afastada do centro da cidade", disse o presidente.
O levantamento feito pela Fundação BB é de que precisariam de R$ 200 mil para uma reforma completa da Associação a deixando apta a receber a população. "No momento o que temos é a reforma da área da piscina, estamos criando um espaço piscina para eventos e depois seria concretizada para o restante do clube", descreveu o presidente explicando que a Fundação está nesta reforma com o apoio da iniciativa privada. No domingo "Piauí Forrozeiro animará uma manhã de sol na AABB para quem quiser participar.
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