Com o propósito de obter reajuste salarial e melhores condições de trabalho e outros benefícios, os bancários de todo o Pais deram inicio nesta terça-feira, 27 greve geral com duração indeterminada. Mais uma vez os milhões de brasileiros que possuem conta-corrente nos maiores bancos do País terão de enfrentar o incômodo de passar dias sem poder utilizar os serviços oferecidos pelas instituições, em muitos casos essenciais e urgentes.
O objetivo da paralisação é pressionar os bancos a atender o máximo de pontos contidos na pauta de reivindicações da categoria.
O indicativo de greve foi anunciado na última sexta-feira, após uma nova rodada de negociações fracassada entre os trabalhadores e os representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Veja as principais reivindicações da categoria:
- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários
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