Comissão da CPI da telefonia faz reunião em Valença e a região nãoaparece

Comissão da CPI da telefonia faz reunião em Valença e a região nãoaparece

A Assembléia Legislativa do Piauí realizou na tarde desta quinta-feira (10) no auditório do Colégio Santo Antonio em Valença, audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para ouvir da população as reclamações sobre os serviços das duas empresas (Tim, Claro) de telefonias, que operam em Valença. A audiência contou com a presença dos deputados Cícero Magalhães presidente da CPI, Margarete Coelho relatora, Flavio Nogueira Filho e Francisco Ramos, além dos vereadores Benoni Sousa, Lucivaldo Monteiro e Edilsa do Vale e do secretário de governo Nonato Lima.

O presidente Cícero Magalhães iniciou a audiência informando sobre os objetivos da CPI, que é ouvir a população que depende da qualidade da telefonia móvel, fixa e da internet oferecida pelas operadoras. Afirmou que o objetivo final da CPI, que já foi instalada em 19 estados é provocar a apresentação de um novo marco regulatório da telefonia. A relatora Margarete Coelho conduziu os depoimentos do publico que reclamaram da falta de cobertura, congestionamento, atendimento, incremento de planos não contratados, diferença dos planos pós e pré-pagos etc.

Entre as reclamantes estava as do senhor Nozinho, que levou a comissão três talões emitidos pela operadora OI no mês de setembro para um único telefone. A deputada Margarete Coelho também falou da diferença dos preços entre países, enquanto que no Japão se cobra R$ 0,35 pelo pulso (3 minutos) no Brasil esse valor é de R$ 0,75. A deputada considerou positiva a audiência em Valença. ?Ela atendeu todas as nossas expectativas que é de ouvir a população sobre os serviços das operadoras nas principais cidades vamos fazer um relatório sobre essas dificuldades narradas aqui em Valença e nas demais cidades? afirmou.

A vereadora Edilsa do Vale agradeceu a inclusão de Valença no roteiro da comissão e afirmou que se o problema é grave na cidade imagina na zona rural de Valença que só e possível ter acesso à telefonia usando antena rural, mesmo assim com muita deficiência.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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