Os moradores de Anísio de Abreu, partir deste mês, vão passar a pagar através das contas de energia elétrica a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública ? COSIP aprovada em nível municipal após debates entre a atual gestão e a Câmara Municipal. Os valores são definidos seguindo uma tabela do programa da Eletrobras e vão variar de acordo com o consumo de cada morador.
A nova contribuição será uma forma de compensar os débitos da prefeitura com energia elétrica de iluminação pública que giram em torno de R$ 700 mil. ?Em Anísio de Abreu, os débitos relativos à energia são de iluminação pública e não dos prédios da prefeitura?, afirmou o ex-prefeito Auricélio Ribeiro.
Este débito com a Eletrobras é um dos mais graves a ser enfrentado pelo novo prefeito Isaac Ribeiro a partir desta terça. Diga-se de passagem que este não é um problema só de Anísio de Abreu. Hoje, muitas prefeituras estão afundadas em dívidas desta natureza que resultaram no corte do fornecimento de energia e fechamento dos prédios das prefeituras. Inclusive a Associação Piauiense de Municípios conseguiu realizar várias reuniões entre as prefeituras e a Eletrobras. Alguns casos foram resolvidos, mas a maioria ainda está se arrastando.
Em Anísio de Abreu, a prefeitura teve de mudar de local por causa do corte da energia. A situação é tão grave que o prefeito Isaac, vem desde o resultado a eleição, procurando uma solução para o problema. A instituição da COSIP, embora tenha sido questionada pela Justiça, é apontada pelas prefeituras como a saída mais imediata, já que os municípios estão numa penúria financeira de causar arrepio.
No seu site, a Eletrobras no Piauí, sobre a polêmica da COSIP cobrada em Picos, informou que as alíquotas para a cobrança da Contribuição de Iluminação Pública foram determinadas pelo Poder Executivo naquela município e aprovada pela Câmara Municipal. "A concessionária de energia funciona apenas como um instrumento de cobrança e repasse da contribuição para o município", frisou a Eletrobras.
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