O suplente de vereador e atualmente prestando serviços no CAPS ? Amarante, Raimundo José da Silva, o popular ?Doutor?, disse que se sentiu humilhado e ameaçado por pessoas do Hospital Regional de Amarante. Ele disse que o seu sobrinho, Cleanto Silva, que tem problemas mentais, sofreu um acidente, caindo de uma mangueira e fraturando vários ossos dos membros inferiores e superiores.
Devido o estado de saúde que inspirava bastante cuidado, ele solicitou os serviços do hospital que, conforme disse a diretora, ?só para atendimento de urgência ou emergência?. O rapaz veio a Teresina para tratamento, utilizando, depois de muitas rogatórias, veículo do hospital. Quando o mesmo recebeu alta, a direção, conforme ?Doutor?, negou-se a trazer o rapaz de volta a Amarante. E, só faria isso, quando fosse deixar um doente em Teresina, como forma de compensar a viagem.
O suplente de vereador, chateado, disse que se tratava de uma questão política já que o mesmo era um funcionário da saúde municipal. Raimundo José argumentou que a competência era do hospital, até porque a ambulância do município estava na oficina e se fosse esperar que uma pessoa adoecesse para trazer o seu sobrinho de volta poderia ser muito tarde. Ele enfatiza que só vieram buscar o seu sobrinho devido interferência de sua irmã que implorou ao médico Agenor Lira que não abandonasse o rapaz.
Raimundo José, diante dos acontecimentos, disse que o Hospital Regional de Amarante só serve para enfeite. ?Se precisa de um remédio tem que ser da Secretaria de Saúde. Se precisar de um médico para fazer um encaminhamento, tem que ser do município. Se precisa de um exame precisa o médico da família. E agora, até para transportar um doente tem que ser pelo município. E qual o papel do Estado? Distribuir contracheques buscando dividendos políticos??. Depois de dizer essas palavras, o suplente disse que sofreu ameaças contra a sua pessoa, inclusive de processo judicial, feita pelo médico Agenor de Almeida Lira.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.