As dinâmicas e perspectivas para o mercado da cachaça no Piauí , serão discutidas durante o Seminário Estadual da Cachaça de Alambique, que será realizado no próximo sábado (24), na Fazenda Floresta, no município de Amarante, localizado a 156 quilômetros ao sul de Teresina.
A abertura oficial do seminário, será às 8 horas, seguida de palestras sobre ferramentas de gestão para o setor da cachaça, variedades de cana e seus tratos naturais, e ainda sobre o turismo rural como forma de agregação de valor ao agronegócio da cachaça.
Durante o evento, também será apresentado o planejamento estratégico da Associação dos Produtores de Cachaça do Piauí (APCP), que tem como foco ações de marketing e comercialização para a cachaça produzida no Estado.
?Será um momento para troca de experiências entre os produtores e para a disseminação de experiências de sucesso do segmento no que se refere à conquista de novos mercados. Queremos também mostrar a importância da agregação de novos produtos e serviços como estímulo ao turismo rural nas regiões do Estado, onde há produção de aguardente?, explica a gestora do Projeto Semear Empreendedorismo Econômico ? Cachaça de Alambique, do Sebrae/PI, Rosângela Pires.
O encerramento do seminário será feito com uma visita às instalações da Agroindústria de Cachaça Lira, com sede em Amarante. O Seminário Estadual da Cachaça de Alambique é uma realização do Sebrae/PI em parceria com APCP e com o Senar.
Cenário
Atualmente, a produção de cachaça do Piauí é de cerca de 3,5 milhões de litros por ano, sendo 95% da fabricação oriunda de pequenas empresas informais. O setor gera sete mil empregos, entre diretos e indiretos, e movimenta cerca de R$ 8 milhões, uma quantia bastante expressiva para a economia do Estado.
De acordo com a APCP, mais de 70% da produção do Estado provém de alambiques localizados no município de Castelo do Piauí. Somente na cidade, o segmento gera quatrocentos empregos durante a safra, entre os meses de julho e setembro.
Outros sete municípios também se destacam na produção desse destilado: José de Freitas, Amarante, São João da Serra, Pedro II, Barras, Palmeira do Piauí e Pedro II. As marcas mais conhecidas são Siri, Mangueira, Mineirinha, Tapuia, Rainha do Belém, Jitirana, Velho Monge e Lira.
Nas últimas décadas, a cachaça brasileira tem tido reconhecimento internacional, sendo comercializada nas melhores adegas e restaurantes do Brasil e do mundo. O produto ocupa o primeiro lugar no ranking dos destilados mais consumidos no País e o terceiro lugar no ranking mundial, sendo exportado para mais de 60 países.
Segundo a Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique, Fenaca, o Brasil produz 1,3 bilhões de litros de cachaça de alambique por ano, por meio de 30 mil produtores e mais de cinco mil marcas. O setor gera, em todo o país, cerca de 400 mil empregos, entre diretos e indiretos.
FONTE: http://www.vermelho.org.br/pi/noticia.php?id_noticia=117967&id_secao=95
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