A onda de assaltos praticados em Amarante, e o crescente número de viciados em drogas perambulando pela cidade, está pertubando o sossego da população. Tomamos conhecimento que, de tão aparavorada a sociedade amarantina, muitos estão adquirindo armas para a proteção pessoal e da família. Alguns especialistas em segurança dizem não se tratar de uma boa medida, pois esses populares, em sua maioria, não sabem manejar com eficiência uma arma.
O problema é antigo e a segurança, não só em Amarante, em toda a região do Médio Parnaíba é caótica. Os amarantinos, anos atrás, possuiam para a sua guarnição onze soldados, dois graduados e um delegado que dormia na cidade. Hoje o município tem apenas quatro soldados e um delegado que não dorme no município e atende a vários outros. Diante dessa situação desesperadora, onde bancos foram destruidos e a polícia humilhada, fica uma pergunta que não quer se calar: dá para viver tranquilo em Amarante?
O prefeito Luiz Neto, conforme publicado neste espaço, vem há muito tempo pedindo providências para o Governo do Estado ? que é responsável pela segurança da sociedade. Nenhuma medida foi tomada pelas chamadas autoridades competentes e o gestor municipal se diz impotente diante de uma situação tão complexa. O que se fazer? A quem apelar? Será que as providências não são tomadas por causas de questões políticas partidárias? Será que ainda é um ranço que ficou do resultado eleitoral do pleito passado?
Independente disso, após latrocínos, assaltos, arrobamentos, destruição de agências bancárias e o recente assalto a um posto de gasolina, o povo se une aos preitos do gestor amarantino pedindo que a Secretaria Estadual de Segurança marque a sua presença (embora um pouco tarde) no município amarantino.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.