A situação caótica em que se encontra o Hospital Estadual de Amarante leva ao desespero pessoas que precisam daquela casa de saúde, como as devidas ocorrências de urgências verificadas nos últimos dias. O SAMU, assistência municipal, vem fazendo um trabalho hercúleo para suprir a deficiência do hospital que tem a competência do Estado. O governo do Piauí cruzou os braços.
O Hospital Estadual de Amarante está sem os prestadores de serviços, pois os mesmos, foram demitidos, inclusive sem receber de forma satisfatória os seus salários que, alguns, dizem ser mais de três meses. Fica, então, o prédio funcionando de forma precária, sem nenhuma estrutura. O pior: não existem médicos para atender aos casos de urgência e emergência, e doentes em estado grave são deslocados para Teresina sem nenhum atendimento.
Durante toda a semana não apareceu médico plantonista no Hospital de Amarante. O problema, conforme consta, não é de agora, do Governo Zé Filho, a coisa se arrasta desde a chefia de Wilson Martins. Só que agora piorou e muito. Hoje foi mais um “Deus-nos-acuda”, sem a presença de um médico. O resultado de uma colisão entre uma Pampa dirigida pelo motorista José Nildo e uma motocicleta Pop 100, pilotada por uma menor, com outra menor na carona, ficando as duas com lesões, inclusive uma delas, com o fêmur quebrado.
As vítimas foram levadas ao Hospital Estadual Dr. Francisco Ayres Cavalcante que, mais uma vez sem médico, obrigou os funcionários do SAMU a tomar as providências no sentido de enviar as jovens atropeladas imediatamente para o HUT em Teresina. Já passa da hora de se tomar providências sobre essas lamentáveis ocorrências. Solicita-se aos vereadores uma postura sobre a ineficiência dessa casa de saúde de Amarante. Eles são, também, fiscais contra a incompetência e a falta de seriedade dos órgãos existentes no município. Aos edis, a palavra.
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