Implícita em todas estas obras está a minha vida; seja nas questões folclóricas, seja nas imagens da cidade que retratam a minha infância. Eu tenho uma relação muito lúdica com Amarante e está visível nas telas desta exposição que expressam a religiosidade, o nosso poeta Da Costa e Silva e também o vínculo de sangue que tenho com meu pai, tudo isso trabalhado em cores que muito gosto, diz o Artista Plástico, Pio Vilarinho, na exposição de suas obras na noite do último dia 23.
O autor deu ênfase à nostalgia em várias de suas telas, dentre elas ?A casa da Várzea?, onde nasceu o seu pai; ?Contemplação?; ?A Igreja?, ?Da Costa e Silva?, etc. A presença das pessoas, o reconhecimento, a identificação com os quadros é a resposta que chega imediata como recompensa, afirma Pio Vilarinho ao tempo em que considera o ser lúdico como o maior sentimento expresso em suas obras.
Pio homenageou a irmã, Rosângela Vilarinho, numa obra que a fez recordar do pleno vigor de sua adolescência, velhos tempos do Ensino Médio considerados ?inesquecíveis? pela homenageada. ?Não diferentemente das demais irmãs, a Rosângela é muito sensível e as circunstâncias a forçaram a ter uma compreensão mais afetiva. Acho que ela deveria ser mais reconhecida pela vida que construiu e pela forma como tudo lhe chegou?, encerra o artista.
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