O TikTok anunciou neste domingo (20) que irá restaurar seus serviços nos Estados Unidos, após o presidente eleito Donald Trump afirmar que adiaria a proibição do acesso ao aplicativo no país quando assumir o cargo na segunda-feira (20).
O aplicativo havia sido retirado do ar nos Estados Unidos neste domingo devido a uma lei federal que obriga a plataforma a vender sua operação no país. No entanto, Trump declarou que publicará um decreto para adiar a aplicação dessa legislação.
"Em acordo com nossos provedores de serviço, o TikTok está em processo de restauração do serviço", disse a plataforma em comunicado.
A rede social também agradeceu a Trump por "fornecer a clareza e a garantia necessárias aos nossos provedores de serviço de que eles não enfrentarão penalidades [por] fornecer o TikTok a mais de 170 milhões de americanos e permitir que mais de 7 milhões de pequenas empresas prosperem".
O comunicado do TikTok veio depois que usuários dos EUA relataram conseguir acessar o site da plataforma, enquanto o aplicativo ainda não parecia estar disponível, segundo a agência Reuters.
Mais cedo, o presidente eleito disse que tomaria medidas para que a rede fosse reativada.
"Vou emitir uma ordem executiva na segunda-feira para estender o período para que as proibições da lei entrem em vigor", escreveu Trump na rede Truth Social. Segundo ele, o decreto permitirá um acordo que "protegeria a segurança nacional" dos EUA.
Trump também afirmou que o decreto isentará de responsabilidade qualquer "empresa que ajudou a impedir que o TikTok ficasse no escuro".
O republicano ainda explicou que sua "ideia inicial" é criar a joint venture entre os atuais proprietários do TikTok - a empresa chinesa ByteDance - "e/ou novos proprietários, por meio da qual os Estados Unidos obteriam 50% da propriedade da empresa".