Manifestação em Chicago, nos EUA, deixa cerca de 175 presos

O movimento “Ocuppy Wall Street” vem ganhando força no último mês, culminando no “Dia da Raiva” global no sábado

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A polícia de Chicago, nos Estados Unidos, informou no domingo (16) que cerca de 175 manifestantes foram presos em uma praça central onde alguns montaram barracas e sacos de dormir, em um protesto inspirado pelo movimento "Occupy Wall Street", iniciado em Nova York e que se espalhou pelo mundo no sábado (15).

Os protestos atraíram mais de 2 mil pessoas, que marcharam do Federal Reserve Bank of Chicago até o Grant Park, que também foi palco de protestos contra a guerra durante a Convenção Democrática de 1968.

Detalhes sobre as acusações contra os manifestantes de Chicago não foram divulgados.

O protesto foi um dos muitos em um dia mundial de manifestações no sábado, que começou na Ásia e na Europa, passando pelos Estados Unidos e Canadá. Houve manifestações em dezenas de cidades como Washington, Boston, Chicago, Los Angeles, Miami e Toronto.

O movimento "Ocuppy Wall Street" vem ganhando força no último mês, culminando no "Dia da Raiva" global no sábado. Os protestos foram pacíficos na maioria dos países, exceto Roma, onde a manifestação provocou tumultos.

Ainda não está claro se o movimento, organizado principalmente por meio das mídias sociais, ainda vai ter fôlego depois do sábado. Críticos acusam o grupo de não ter uma mensagem clara.

Os manifestantes dizem que eles estão preocupados com bilhões de dólares destinados a resgates bancários, que permitiram bancos retomarem seus lucros, enquanto cidadãos americanos não tiveram alívio do alto desemprego.

O grupo de Chicago protestava diante do Fed há 23 dias, antes de mudar de local no sábado.

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