Washington, 1 jun (EFE).- Fritz Henderson, presidente e executivo-chefe da montadora General Motors (GM), disse durante entrevista coletiva que "hoje é um dia difícil, mas muito importante" para a companhia, porque marca o início da reinvenção da montadora automobilística.
Durante uma hora, o dirigente da General Motors manteve o mesmo tom otimista que o expressado pelo presidente Barack Obama durante uma entrevista coletiva na Casa Branca e na qual o chefe de Estado disse que a concordata dá à GM "a oportunidade de renascer".
Henderson disse que hoje "é um momento de definição na história" da companhia e que, graças aos acordos alcançados com os Governos de EUA, Canadá, o sindicato United Auto Workers (UAW) e "a maioria dos credores", a nova companhia será menor e dirigida ao cliente.
Ele também repetiu que nunca desejou declarar a quebra da firma, mas que o processo judicial iniciado hoje, e o qual espera que dure entre 60 e 90 dias, "permitirá (à empresa) chegar" ao novo "destino" e de forma rápida.
Para o executivo, "o mais difícil" foi o fechamento de unidades (14 até 2012) e a eliminação de milhares de postos de trabalho.
Sobre as subsidiárias da GM fora dos EUA e do Canadá, reconheceu que foram afetadas pela queda da demanda nos Estados Unidos, mas o CEO da GM esclareceu que as "operações no México não estão incluídas na quebra".
Henderson repetiu que a declaração de falência "não terá impacto" na Europa, na América do Sul ou na Ásia e que, nestes lugares, as subsidiárias seguirão operando "sem interrupções".
Finalmente, o executivo pediu aos clientes da velha GM que não abandonem a montadora e que "nos deem outra oportunidade".
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