Já trabalhou em empresas que possuem chefes ruins? Steve Pogorzelski, o presidente da empresa de tecnologia americana ClickFuel listou para o site da revista Fortune cinco maneiras de identificar um chefe ruim e não repetir os erros deles quando o funcionário também atingir um cargo de liderança. Confira as posturas de um chefe ruim:
1- Desencoraja a tomada de riscos:
quando era estagiário de uma empresa Pogorzelski ouviu de seu chefe que não era cauteloso e conservador o suficiente. Segundo ele, um bom chefe incentiva o empregado a tomar riscos e fala que, caso ocorra algum erro, é importante que ele seja arrumado rapidamente. Muitas vezes maus chefes "esmagam" os riscos, mesmo os pequenos, porque temem aceitar que outra pessoa teve uma ideia melhor que a sua.
2- Gerencia pelo controle e comandos excessivos:
o presidente da empresa avaliou pela sua experiência que o controle excessivo fazia com que ninguém fazia nada mais do que era absolutamente necessário, porque acreditava que poderia ser punido por mostrar qualquer iniciativa. Um ambiente de trabalho que esmagava a criatividade gera avaliações anuais de desempenho surpreendentes ruins e isso não deve ocorrer em uma empresa na qual o chefe dá um retorno sobre o trabalho constantemente. Segundo Pogorzelski, os chefes que cobram de maneiras eficazes não levam retaliações dos funcionários porque aceitam as críticas honestas a seu trabalho.
3- Recompensa lealdade pessoal sobre o mérito:
chefes que exigiam lealdade pessoal e recompensavam bajuladores e não aqueles que desempenhavam bem a sua função não são bons chefes, de acordo com Pogorzelski.
4- Baseiam decisões em informações pouco concretas:
segundo o presidente, chefes gestores incompetentes preferem confiar em dados pouco válidos, porque eles podem sempre encontrar alguém para falar o que eles querem ouvir e por isso não se baseiam em dados concretos. Pior ainda são os chefes que usam essas informações pouco confiáveis para fazer mudanças sérias no negócio.
5- Não dão retorno constantemente:
Chefes ruins veem a gestão de pessoas como um evento, em vez de um processo, observa Pogorzelski. Segundo ele, para esses casos a avaliação de desempenho de uma vez por ano é um evento. Mas a gestão realista é algo que ocorre todos os dias, onde o chefe constantemente encontra ocasiões para dar feedback (retorno) aos funcionários.