AAV: anomalia magnética, que fica sobre o Brasil, cresce 7% e preocupa Nasa

Conhecida como Anomalia do Atlântico Sul (AAS), essa região permite que radiação cósmica e ventos solares cheguem mais próximos à superfície do planeta

Avalie a matéria:
Crescimento da Anomalia do Atlântico Sul (AAS) | ESA (Agência Espacial Europeia)

O campo magnético da Terra, que age como um escudo protetor contra partículas carregadas do Sol, apresenta uma falha significativa sobre a América do Sul e o Sul do Oceano Atlântico. Conhecida como Anomalia do Atlântico Sul (AAS), essa região permite que radiação cósmica e ventos solares cheguem mais próximos à superfície do planeta. A AAS tem sido monitorada de perto por cientistas e agências como a NASA, devido ao seu crescimento constante.

anomalia magnética expandiu 7%

Um relatório recente da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial (NGA) dos Estados Unidos e do Centro Geográfico de Defesa (DGC) do Reino Unido revelou que a anomalia magnética expandiu 7% entre 2020 e 2024. Embora não represente riscos aparentes à saúde humana ou às atividades cotidianas, a AAS é conhecida por causar danos de radiação a satélites e interferir na propagação de ondas de rádio, problemas que se agravam com sua expansão.

Comparação da Anomalia do Atlântico Sul (AAS) em 2014 e 2020 — Foto: Reprodução / Revista científica Earth, Planets and Space

radiação de partículas

A NASA destaca que a radiação de partículas nessa região pode desativar computadores de bordo e prejudicar a coleta de dados de satélites. A anomalia também é estudada para entender como as mudanças afetam a atmosfera da Terra e indicam o que está ocorrendo com os campos magnéticos nas profundezas do globo. Além disso, a AAS está se dividindo em duas, o que cria desafios adicionais para as missões de satélite.

proteção da infraestrutura espacial

No Brasil, a anomalia é acompanhada por observatórios magnéticos, incluindo uma parceria com a Agência Espacial Russa, que lançou o nanossatélite NanosatC-BR2 em março de 2021 para monitorar a região. O doutor em Física Marcel Nogueira, do Observatório Nacional, explica que satélites precisam entrar em modo stand-by ao passar pela AAS para evitar danos. Esta vigilância contínua é crucial para proteger a infraestrutura espacial e avançar na compreensão dos fenômenos magnéticos terrestres.

Para mais informações, acesse meionews.com

Leia Mais


Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Veja Também
Tópicos
SEÇÕES