Os vereadores Luis Firmino Tuá (PSB) e José Carlos Assunção (PP) apresentaram na última sessão da Câmara Municipal de Timon requerimentos verbais a Presidência daquele Poder para que encaminhe ofício ao Secretário de Estado do Maranhão, Ricardo Murad, solicitando que seja enviada a Câmara a seguinte documentação referente ao Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco: folha de pagamento dos servidores comissionados e efetivos; relação nominal dos pacientes atendidos neste hospital, no que diz respeito à procedência; relação nominal das empresas terceirizadas que prestam serviços no hospital, assim como também convite a todos os Diretores do Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco, bem como ao Diretor Regional da Saúde, Marco Simão, para que os mesmos compareçam a Casa Legislativa, com a finalidade de prestar esclarecimentos acerca da administração do referido hospital.
Tales cobra funcionamento da rede de saúde do município
A decisão dos vereadores ? que são da base do governo municipal -, em pedir as informações do funcionamento do sistema de saúde em âmbito do estado é em represália às ações do vereador e líder de oposição Tales Waquim que tem solicitado explicações sobre a falta de funcionamento, atendimento e situação precária da rede municipal. Tales, após a denuncia feita nos meios de comunicação de que pessoas estão dormindo em redes ao relento para conseguir atendimento na Policlínica de Timon, marcou reuniões com o secretário Márcio Sá e os diretores do sistema municipal de saúde sem conseguir êxito para solucionar os problemas.
No Hospital do Parque Alvorada, por exemplo, a população denuncia que não existe médico de plantão, e que os casos de atendimento encaminhados para aquela casa de saúde são transferidos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os postos de saúde não estão funcionando plenamente, e em Timon 52 pontos da cidade estão sem cobertura dos agentes de saúde, por que muitos estão afastados de suas funções, por licença médica, licença para cuidar de parentes especiais e afastados do setor para assumir cargos de chefia no governo municipal, que em contrapartida, não paga os agentes que ficam para cobrir a carga horária daqueles que estão afastados.
Quando estão em Timon pacientes dormem em redes em busca de atendimento. Quando vão a Teresina têm que falsificar os comprovantes de endereço, senão não são atendidos. É um suplício.
Tales entende que muitos desses problemas poderiam ser solucionados com a cobertura da jornada dos agentes, mas por outro lado entende que se todos os locais estivessem sendo cobertos ainda seria pior, pois são os agentes que fazem os encaminhamentos para os postos de saúde nos bairros e estes não estão funcionando. Quanto ao atendimento na Policlínica, em conversa com a diretora Oglayde Noleto, ele recebeu a informação de que o agendamento deverá melhorar, mas necessita melhores condições para organizar o sistema.
Márcio Sá: muitos recursos pouco planejamento e saúde precária
Situações simples e mais complexas poderiam ter sido solucionadas se houvesse um planejamento das ações, mas ao que parece a Secretaria de Saúde ainda não está organizada para fazer fluir o montante de recursos que o setor administra para atender o cidadão. Em 2013 mais de 57 milhões foram destinados para a saúde do município de Timon, mas esse dinheiro é contraditório quanto ao atendimento que a população recebe ou deixar de receber.
A Secretaria de Saúde administra esses recursos sem a fiscalização do Conselho Municipal de Saúde, da Comissão de Saúde na Câmara, e outros organismos fiscalizadores, que ao invés de cobrar a aplicação dos recursos, estão assinando as prestações de contas dando aval ao secretário para ele gastar da forma que bem entender, enquanto que o cidadão padece dos péssimos atendimentos recorrendo primeiro a situação humilhante de dormir no meio das ruas para conseguir atendimento, e quando não conseguem recorrem à Teresina se utilizando de comprovante de endereços falsos como residentes naquela cidade senão são humilhados e mandados de volta para casa com o sofrimento da dor e da doença.
Motoristas dirigem sem carteira de habilitação
Motoristas que trafegam no transporte escolar de Timon da Secretaria de Educação podem está cometendo várias irregularidades, é uma das principais é dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação regulamentada pelo Departamento Nacional de Trânsito. Recebi uma denúncia de que proprietários de veículos que alugam seus veículos na hora do registro do contrato apresentam a documentação dos veículos e suas carteiras de habilitação, mas quem faz o tráfego, ou melhor,quem está dirigindo é um amigo ou vizinho não habilitado. A Secretaria de Educação deve tomar providências urgentes para proibir esse abuso e irregularidade, sob pena de sofrer as consequências em caso de acidente como ocorreu com a criança acidentada num transporte escolar do município. Uma das mães da criança que se envolveu no acidente vai denunciar a SEMED na Justiça. Fonte: Blog do Ribinha.
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