Fim de governo derrotado é a pior coisa que se pode imaginar. É lavagem de roupa suja pra lá e pra cá. E o pior, é que ninguém se entende mais. Quer dizer, é cada um por si próprio.
Em menos de uma semana do resultado da eleição do dia 7 de outubro último, partidários do candidato derrotado para a Prefeitura de Timon, atual vice-prefeito Edivar Ribeiro (PMDB), já estão pedindo votos para ele em 2014, quando poderá disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão.
Por sinal, um dos seus mais empolgados cabos eleitorais de todos os tempos, o vereador reeleito Kennedy Gedeon (PRP), confidenciou a amigos que o homem de bigode (leia-se o de Timon) irá mesmo pleitear um novo mandato eletivo.
Para isso, Edivar Ribeiro necessariamente terá que fazer caminho de volta ao seu partido, o PRP. Sem mandato, dificilmente terá liberdade para decidir sobre essa questão dentro do PMDB, uma vez que cometeu suicídio político ao ingressar no partido influenciado pela prefeita Socorro Waquim com quase 80% de reprovação popular de seu governo, que virou uma ?zorra total? com salários atrasados, ruas esburacadas e outras mazelas inerentes de uma má gestão pública administrativa.
Desta forma, Socorro Waquim impôs sem piedade uma derrota ao seu sucessor Edivar Ribeiro, deixando o opositor Luciano Leitoa (PSB) ganhar a eleição com uma esmagadora vitória de mais de 22 mil votos de diferença. Foi um verdadeiro massacre nas urnas.
Se isto eventualmente acontecer, o grupo político do casal ? deputado federal Professor Sétimo e da prefeita Socorro Waquim estará rachado e enfraquecido politicamente. Há quem diga que a família Waquim está pensativa diante da possibilidade do deputado estadual Edilázio Júnior (PV), confirmar sua candidatura a deputado federal em 2014. E, neste caso especifico, restaria ao Professor Sétimo disputar para deputado estadual ou abrir mão para o seu pupilo Ulysses Waquim entrar na disputa eleitoral. Edilázio teve boa votação na cidade de Timon, em 2010.
Agora, francamente seria justo que a família Waquim apoiasse Edivar Ribeiro para compensar o sacrifício a que ele foi submetido na última eleição. Certamente, Ribeiro ficaria grato. Ah, bom!
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