A assombrosa história de Jan Marsalek, o homem mais procurado do mundo

Ele é suspeito de envolvimento em atividades de espionagem em favor da Rússia. O austríaco Jan Marsalek desapareceu sem deixar nenhum vestígio

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Cartazes divulgados sobre Jan Marsalek, o homem mais procurado do mundo | Google

Espião Russo: Nos anos 2020, o austríaco Jan Marsalek desapareceu sem deixar nenhum vestígio, durante a falência da empresa Wirecard, onde ele atuava como um dos administradores. Ele é suspeito de envolvimento em atividades de espionagem em favor da Rússia, alegação feita contra Jan Marsalek, de acordo com a semanal Der Spiegel, que estampou na capa a foto do ex-executivo com o título "Desmascarado". Segundo o Courrier International, a capa apresenta os diagramas utilizados por muitos detetives em séries policiais para elucidar suas investigações.

 Quem é Jan Marsalek?

Nascido em 1980, em Viena, na Áustria, Jan Marsalek abandonou a escola, antes de fundar a sua própria empresa no setor do comércio online. O avô de Hans Marsalek foi um combatente da resistência austríaca durante a Segunda Guerra Mundial, deportado durante esse período. Mais tarde, esteve ativo na perseguição de antigos nazistas. De acordo com o Le Monde, era suspeito de atividades de espionagem para o Bloco de Leste. Em 2000, Marsalek entrou para a Wirecard, uma startup alemã de pagamentos, e ascendeu para se tornar seu diretor operacional e um dos executivos mais influentes, a partir de 2010.

Escândalo Internacional: 

Um dos principais suspeitos do escândalo Wirecard, Jan Marsalek, procurado pela Interpol após a espetacular falência da empresa financeira em 2020, pode ser encontrado em Moscou, sob a vigilância dos serviços secretos russos, informou o diário alemão Bild segunda-feira. Localizado no início de 2021, este austríaco “teria se escondido em um bairro particularmente seguro de Moscou, onde talvez ainda viva (...) sob custódia dos serviços secretos de Putin, o FSB”, afirmou o jornal alemão.

Fraude de bilhões: 

A fraude custou aos bancos 3,1 bilhões de euros (3,4 bilhões de dólares) em empréstimos e reembolsos, de acordo com o comunicado dos promotores. O caso daquela empresa de pagamento eletrônico caiu no próprio governo alemão. Em 2020, o Ministério das Finanças, que era então chefiado pelo atual chanceler social-democrata Olaf Scholz, foi acusado de falta de fiscalização e teve de anunciar reformas à autoridade de supervisão financeira (BaFin), embora tenha assegurado que a agência agiu corretamente.




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