Por: (@rafaelfurla)
Os mercados em queda às 7:00 em Brasília: S&P500 -0.44%, Dow Jones -0.26%, Nasdaq -0.71%. Já a Europa (STOXX600) sobe +0.14%
PETRÓLEO: Ele ainda está se firmando nos US$ 80 no Brent (referência para a Petrobras) com as notícias de reabertura da China. Importante olhar que o "Crack spread", diferença entre o petróleo bruto e o refinando, tem diminuído. Para os preços aqui no Brasil isso é muito importante.
O TERMÔMETRO DA RENDA FIXA: Na semana passada, o juro longo fechou ~50bps enquanto a NTNB longa fechou 20bps. Já a curva de juros fechou a semana precificando queda de ~250bps até o final de 2024, devido ao arrefecimento da inflação global na margem e, também, à melhora na percepção do mercado na condução da política econômica.
INFLAÇÃO & BOLSAS: Com a inflação melhor lá fora, o S&P e o Nasdaq registraram sua segunda semana positiva consecutiva e o melhor desempenho semanal desde novembro: Nasdaq +4,82%, S&P +2,67% e o Dow +2.00%
ANO DIFÍCIL LÁ FORA: 59% das ações do S&P 500 viram suas estimativas de lucro para 2023 revistas para baixo no mês passado, marcando a terceira maior parcela de rebaixamentos nos últimos 40 anos.
O QUE MOSTRAM OS BALANÇOS DOS BANCOS:
1. Wells Fargo, cujos lucros no último trimestre foram cortados pela metade, disse que está se preparando para que a economia “fique pior do que nos últimos trimestres”.
2. O JPMorgan Chase registrou receita que superou as expectativas, mas, mesmo assim, o banco alertou que está reservando mais dinheiro para cobrir perdas de crédito porque uma “recessão leve” é seu “caso central”.
3. Os CEOs do Citigroup e do Bank of America também disseram que estão prevendo uma “recessão leve”.
É SOBRE INFLAÇÃO: Parte dos investidores pensa que o mercado lá fora vai ignorar notícias negativas, desde que a inflação comece a ceder e mostre que o Banco Central Americano não precise subir tanto os juros. No jargão da Faria Lima, "vai passar por cima".
VALOR: Bancos se preparam para ‘batalha’ contra Americanas.
Bancos credores da Americanas se armam para uma batalha judicial contra a companhia, que conseguiu decisão na sexta (13) para se proteger da cobrança de dívidas.
VALOR: Conselho vai monitorar riscos fiscais
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o objetivo é evitar surpresas de impacto bilionário para as contas públicas, atuando “tecnicamente nos tribunais”.
VALOR: Venda à Argentina tem alívio, mas recuperação segue difícil.
A visita à Argentina, primeira viagem oficial agendada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao exterior neste mandato, acontecerá num momento em que as exportações para o país vizinho se recuperam. Os embarques aos argentinos somaram US$ 15,35 bilhões, com alta de 29,2% em relação ao ano anterior.