Montada no Observatório Vera C. Rubin, no Chile, a LSST (Legacy Survey of Space and Time ) não apenas captura imagens, mas filma uma sequência de panoramas em timelapse do céu do sul. Ela foi projetada para fazer uma varredura do céu a cada três dias, em movimentos repetitivos, tirando uma foto a cada 30 segundos, o que vai ajudar no aprofundamento das pesquisas sobre o Universo.
A LSST é equipada com uma superfície de imagem de 3100 megapixels, composta por 189 sensores CCD individuais. Cada sensor, medindo 41 x 40 mm e com 16,4 MP, é maior que os utilizados em câmeras de formato médio e, juntos, formam um círculo de imagem de 634 mm.
Os pixels medem 10 μm, quase três vezes maiores que os de um sensor full-frame de 24 MP. A lente do LSST, a maior já fabricada segundo o Guinness World Records, possui um elemento frontal de 1,57 m de diâmetro. O conjunto de lentes é complementado por seis filtros de 76 cm que captam comprimentos de onda específicos de luz, tornando essa câmera uma ferramenta essencial no estudo do cosmos.
Além de sua capacidade impressionante de captura de imagens, os sensores da LSST, desenvolvidos pela Teledyne e2v e sensíveis a uma ampla gama de luz — desde a ultravioleta até o infravermelho próximo —, são uma ponte entre a engenharia avançada e as necessidades crescentes da astrofísica. Veja fotos: