Por Sávia Barreto
O governador Wellington Dias vai fazer uma mini-reforma administrativa em janeiro. Isso é resultado da nova configuração de forças da eleição municipal no Piauí. Algumas mudanças já começam em dezembro com Ariane Benigno, indicada de Merlong Solano, reassumindo a Sead e o deputado Franzé Silva retornando à Alepi provavelmente na semana que vem.
Pensando lá na frente
Fábio Novo e Fábio Abreu devem retornar para as secretarias de Cultura e Segurança Pública. PSD, por exemplo, saiu fortalecido das eleições e já fala de ocupar novos espaços. Fato é que Dias deve fazer mudanças que impactam nos suplentes e na composição da Assembleia Legislativa. Com a eleição de 2022 se aproximando, esse xadrez é importante a respeito de aliados que ficarão juntos ou se podem seguir caminhos distintos até lá.
Gambito do Rei
Wellington Dias foi o grande jogador de xadrez dessa campanha e deu vários xeques-mate. Foi Dias quem segurou o deputado Carlos Augusto, do PL, os Flávios Nogueira, pai e filho, do PDT/Republicanos e até mesmo o PT, que queria liberar o voto em Teresina por não ter as ideias do plano de governo acolhidas pelo candidato Dr.Pessoa. Tudo isso de modo discreto, como é de praxe na postura do governador e sendo alvo da artilharia do PSDB, que apostou em comparar as gestões municipal e estadual.